Fatos Históricos de Diamantina



SOLAR  DUARTE
À esquerda,Pouso da Chica. À direita, o Solar Duarte.

Lar  do  Vovô  “Melo”  e  de  Vovó  “Toninha”
Em  Diamantina  MG,  Brasil.
Rua Macau de Cima, 129.

(Algemiro  Pompuloni  Duarte  e  Antonina  Duarte)
Casados  em  21  de  setembro  de  1895

O senhor Algemiro Pompuloni Duarte era filho do  Escrivão Hipólito Torquato Duarte e da senhora Maria Nazaré Duarte. Seus irmãos foram Elvira Marfisa Duarte (conhecida como Sa. Vica), Maria Rita (como religiosa das Irmãs de São Vicente recebeu o nome de Irmã Joana) e João Gerundino Duarte.
Os pais de Antonina,  moradores do Distritos de São João da Chapada eram o Italiano da Região de Piemont (Itália) João Pereira dos Santos (apelidado de 1º João Pão) e Joaquina Saraiva Santos, que tiveram muitos filhos, entre eles Maria dos Prazeres,  Brasilina, João Vieira dos Santos, (apelidado de 2º João PãoPai do 3º João Pão, João Vieira dos Santos Junior, pai de Ademir Pão); Maximiliano Saraiva, padrinho da senhorita Jarina Mandacaru, e era o Administrador da Fábrica do Biribiri, no tempo do Dom João Antônio dos Santos, desde a  criação da Fábricaem 1876.

Quando éramos crianças, os melhores momentos foram aqueles passados no grande quintal do casarão, sentindo o perfume das flores, e no atraente pomar, repleto de árvores frutíferas, onde brincávamos livremente, correndo, saboreando as frutas e os quitutes preparados afavelmente para seus netos e amiguinhos.

A casa era sempre cheia de pessoas, pobres ou ricas que dela compartilhavam como se fossem parte da família.

Nasci, em 1932, neste Solar, no quarto que sempre foi reservado para Pedro Duarte, Maria Luiza Horta e seus filhos, quando vinhamos do Biribiri, onde residíamos...  
 Também aí nasceu nosso irmão primogênito Dr. Algemiro Duarte Netto, Dentista,  no ano de 1927 e falecido dia 28 de setembro de 2012, na cidade de Belo Horizonte MG.

 Uma coisa que sempre nos chamava a atenção eram aquelas pinturas das paredes, principalmente a da magnífica Fábrica de Biribiri.
Mãezinha nos dizia que aquela pintura representava o grande amor dos dois irmãos Duarte, pela “Catita”, como carinhosamente o Vovô “Melo” e Titio João chamavam a Fábrica e os  Tecidos do Biribiri.
As outras lindas pinturas constituíam a manifestação de seu contentamento, pois queriam tornar alegre o ambiente para recepcionar, com sua alta consciência social, desde o mais humilde servidor, amigos, e até os grandes políticos que  passavam por Diamantina.
Os filhos de Algemiro e Antonina eram muitos e os netos inúmeros.
João Gerundino e Rita Flávia não tiveram filhos.


Quem eram estes dois irmãos?
Os dois irmãos, Algemiro Pompuloni Duarte, conhecido como “Melo” Duarte e João Gerundino Duarte, vulgo “João Hipólito”,  a princípio eram considerados “Tropeiros”, por que faziam o transporte, com tropas, da mercadoria originária da Fábrica de Tecidos do Biribiri, para ser vendida e exportada pelo Rio de Janeiro até países das Américas, principalmente Argentina, maior compradora, Estados Unidos e Europa.
Viajavam pela Estrada, hoje “Real”, de Biribiri até Parati e Rio de Janeiro.
Em 1921, esses irmãos se tornaram donos da Fábrica de Tecidos do Biribiri, que havia caído em falência, constituindo a Firma “Duarte e Irmão”, continuando também o ideal de seu fundador D. João Antônio dos Santos, de amparar as jovens pobres da Região, desde 1876, época de sua Fundação.
Após o falecimento dos dois irmãos, a Empresa continuou próspera e passou a denominar-se “Irmãos Duarte Textil e Comercial S/A”, tendo como Diretor Técnico e Comercial Pedro Duarte que, seguindo o espírito de seu pai, Algemiro Pompuloni Duarte, um destes “que não conhecem o mal”, daqueles que obedecem à máxima já consagrada:  - Fazer sempre o Bem, sem saber a quem”, “onde derramaram todo o seu ouro” nos “Cartões Postais” de Diamantina, no Século XX, até a Partida de Pedro Duarte  para o Eterno Contentamento”: 31 / 05/1947que esteve com propriedade deste Solarquando sua esposa e filhos retiraram-se da Firma  que foi vendida a outros proprietários em 1950. E o casarão foi também vendido.

Revendo hoje, depois de 64 anos passados, vemos este “Prédio Histórico”, importante para a Cidade de Diamantina MG Brasil, totalmente restaurado na sua originalidade, pelo esforço, dedicação e  belo trabalho de quase três anos.

Será uma extensão do Pouso da Chica, de propriedade do
Senhor Bernardo Magalhães e seu filho Lucas Magalhães.

             Vale a pena visitar e se hospedar no "SOLAR DUARTE"!

Memória Viva da filha de Pedro Duarte,
Maria da Conceição Duarte Tibães,
Historiadora, Escritora, Pesquisadora e Divulgadora das Racionalidades Médicas  Milenares - Ciência Quântica.

DIAMANTINA E A FAMÍLIA DUARTE FAZEM 
UM AGRADECIMENTO AO SENHOR BERNARDO MAGALHÃES,  À SUA ESPOSA FABIANA E A SEU FILHO LUCAS QUE NOS PRESENTEARAM COM ESTE NOVO ESPAÇO HOTELEIRO EM NOSSA CIDADE.
SUAS ATITUDES VÊM DEMONSTRANDO QUE DESDE QUE CHEGARAM A DIAMANTINA, DEDICAM A ELA 
O MELHOR DE SI.
VER NO GOOGLE: pouso da chica.com solar duarte inauguração


A Inauguração do "SOLAR  DUARTE" 
aconteceu dia 08 de novembro de 2014.






UMA NOVA VISÃO DA
"HISTÓRIA DE DIAMANTINA"


 POR QUEM A AMA E QUER VÊ-LA
 SAUDÁVEL,PRODUTIVA E FELIZ!


O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o lançamento da Moeda Comemorativa de Diamantina, dando continuidade à série numismática “Cidades Patrimônio da Humanidade no Brasil”, que deu  homenagem a  Brasília, Ouro Preto e Goiás, todas agraciadas com o Título da UNESCO. Cunhada em prata, a moeda comemorativa apresentará, no anverso, uma vista do “Passadiço da Casa da Glória”, construção do século XIX, que é um dos marcos da cidade.
         No reverso trará uma alusão à Vesperata, evento cultural tradicional da cidade, no qual bandas de música se apresentam nas sacadas dos sobrados históricos.
         O lançamento está previsto para novembro deste ano.

         Justamente, dia 13 de outubro de 2013, completam 12 anos do lançamento do Livro de Resgate da Memória do “Artífice John Rose”, Arquiteto, Mecânico, Minerador, Músico, Humanista e Construtor do “Passadiço da Casa da Glória”, pelos membros de sua família, por se tratar de uma Lacuna na Historiografia do Brasil.

         Dia 25 de abril de 1998, em pleno Processo “Diamantina Patrimônio Mundial”, foi entregue à Prefeitura Municipal o Álbum do “Projeto de Cadastramento dos Bens Culturais de Diamantina e Instrumentos de Preservação”.

    Para: PREFEITURA - CEBRAC – MINISTÉRIO DA CULTURA – UNESCO.

         “A Arquitetura como registro das Transformações no Espaço-Tempo de 1730  a 1998”, “Diamantina e seu passado” - teve como Autora Celina Borges Lemos – Arquiteta Urbanista e Doutora em Ciências Sociais pela UNICAMP e atual Diretora da Escola de Arquitetura da UFMG,  juntamente com os Arquitetos Patrimoniais.

         Este “Projeto da Contribuição de John Rose na Formação Técnica-Cultural e Arquitetônica e Diamantina” teve como Coordenadores da Pesquisa a Escritora e Pesquisadora Maria da Conceição Duarte Tibães, seu esposo Geraldo Magela Tibães (In Memorian), descendente de John Rose e Antônio Carlos Fernandes, (In Memorian) Professor Orientador.

Infelizmente não mais foi encontrado este Álbum, 
na Prefeitura Municipal de Diamantina.

  Porém este equívoco não ofuscará a 
Veracidade do nosso trabalho!

Autora do Livro: Maria da Conceição Duarte Tibães

 


Verdades escritas com Sangue e com Vida, não podem ser trocadas por "Fatos Inverídicos" falados ou escritos a tinta.


É lamentável que a nossa Querida Diamantina perdeu, mais uma vez, a oportunidade de gozar uma “Festa de Cultura, brotada da Vida vivida na construção de um mundo de Beleza  inspirada pelo Ideal da Arte, na sua melhor expressão.

Festa da Vida de quem faz de seu tempo uma manifestação do que há de mais belo no ser humano: o Amor, a Solidariedade, a busca honesta da Verdade, a alegria de viver com Sabedoria, o sentimento e o gesto de gratidão diante da grandeza do Mistério da Vida.

    Nossa amada Terra Natal acaba de receber mais um presente importante:
 a  Moeda Comemorativa de “Diamantina Patrimônio Cultural da Humanidade”, que traz no seu anverso a vista do
“Passadiço da Casa da Glória”, Construído por John Rose.
         Nosso lamento é que a Comunidade não foi comunicada deste Evento que diríamos poderia ter sido expressão dos melhores augúrios ao Artífice John Rose, um Inglês que viveu em Diamantina, cujos “Cartões Postais”, desde o século XIX, foram arquitetados e construídos por este Artista, juntamente com seus filhos, filhas, o Italiano Pedro Falci e os escravos alforriados pelo primeiro Bispo de Diamantina, D. João Antônio dos Santos.
         “O que se escreveu sobre John Rose foi com a única preocupação da Verdade Histórica, revelada sem rebuscamentos ou artificialismos pretensiosos”.
         Precisamos levar a comunidade a admirar as qualidades e reconhecer o valor das pessoas, dos Vultos do Passado que nos legaram exemplo de Dignidade e Honradez, por suas atividades e serviços  prestados.
         Não devemos nos limitar a prestarmos homenagens somente a algumas pessoas, manipuladas pelo Corporativismo tão radicalizado em nossa cidade.
Precisamos esclarecer mais as Autoridades, as Escolas, a Câmara Municipal, a População e os Meios de Comunicação, para uma
“Vivência sobre  a Vida e o Viver, com Harmonia”  e sem Oligarquia!
         Existem sim, felizmente, em nossa querida Diamantina, muitas pessoas que querem verdadeiramente se esclarecer e cooperar, para vê-la Saudável, Produtiva e Feliz!

         Mais um “Alerta” da Pesquisadora e Escritora Diamantinense

Maria da Conceição Duarte Tibães – Autora do Livro:
“O Artífice John Rose, um Inglês em Diamantina 




BRASILEIROS!


É lamentável a falta da Devida Transparência 
no nosso querido Município Diamantinense e no Brasil.

INTRODUÇÃO 

Nós sabemos que alguns de vocês querem realmente a “Palavra Franca”,
e tentam escutar com o Coração; mas também sabemos que alguns de vocês, 
da dita “política”, não querem a “Palavra Franca”, nem querem cooperar,
e acham bobagem escutar com o Coração.

Alguns só se interessam por assuntos “pessoais”, autopromoções, ou de seus “partidos”,  assuntos que não são de seus interesses, ficam enrolando...

Utilizando de uma força de expressão, “ficam nos cozinhando em banho Maria”...
e isto é indiscutível!

O comportamento de vocês revela vossa intenção!

Vão nos dar a “Palavra Franca”? ... Agora?...

O que são alguns minutos para aqueles que querem se esclarecer e utilizar
da “Palavra Franca” com Ética, Respeito e Gentileza?

Nós do Brasil reinvidicamos o que é Justo!

Por favor, sejam Transparentes!

OBSERVAÇÃO: Para ficar “Documentado”: - No  dia 04 de novembro, 
numa segunda feira de  2013, entre as horas  18:30 e 19:00, foi feita 
uma tentativa da “Palavra Franca” e “Digna”
 na Câmara de Vereadores do Município de Diamantina; 
mas infelizmente a Transparênciae a “Palavra Franca” 
não é um comportamento ainda natural em suas atitudes.

Usaram “Artimanhas”...

e nos trataram sem a devida gentileza. Felizmente em nossos Meios de Comunicação
e nestes meios ainda existem pessoas de bom senso.

UM ESCLARECIMENTO QUE SE FAZ NECESSÁRIO, DE PESSOAS QUE UTILIZAM  DA “JUSTA MEDIDA” E  DA  COOPERAÇÃO
COM RESPEITABILIDADE:

Informação com gentileza à Câmara de Vereadores ( que não nos trataram com a devida gentileza e transparência)  (eleita pelo povo  Diamantinense), 
à querida população da Região
e aos Dignos profissionais dos “Meios de Comunicação”:

- Cuidado, muito cuidado se deve ter com certas atitudes de comportamento, 
com o “auto-elogio”, a “autopromoção”, 
os partidarismos, a falta da justa cooperação...

Muito cuidado também com as perigosas “NULIDADES”!

Cuidados  se deve ter com as “manipulações” racionais e políticas,
que são desprovidas de transparência!

O NOSSO QUERIDO BRASIL está passando por situações assim;
como também esta Cidade de Diamantina...!

Aqui, a  estimada e bi-secular  Santa Casa”  melhorou em certos aspectos Sim; MAS em outros aspectos  funcionais, que são de suma importância,  não houve  a  devida  melhora!

Alguns poucos desta atual “Gerência” não conseguem melhorar 
nestes respectivos e Vitais aspectos, por não terem a devida competência 
 para isto. Faltalhes  a compreensão
da FUNCIONALIDADE GLOBAL E COOPERATIVA 
na nossa querida “Santa Casa”de Diamantina e isto se aplica
 a vários setores de nosso querido Brasil.

E o que se tornou triste, tentaram nos atrapalhar com suas “manipulações”...
Não querem cooperar (para a existência  da Funcionalidade  Global )
e não nos permitiram esclarecê-los sobre estes assuntos, de importância,
para  surgir  Harmonia de Conduta na “Santa Casa”!

Há muita "autopromoção" – "auto-elogio"... 
Elaboram reuniões, que não são Assembléias...
Que podem gerar até atritos desnecessários e desprovidos de Respeito...
E não nos deixam falar, nos expressar... 
Até nas suas “ditas reuniões”, que são "Reuniões Informativas"...!

Podemos até tentar compreender as atitudes destes; que são movidos por seus “conceitos racionais”, mas  não podemos concordar com a falta de cooperação  e  Respeito  Sincero!

É muito Corporativismo, auto – elogio em um ambiente tão pequeno...!

Nosso objetivo é cooperar com... a favor da “Santa Casa” e de sua História, 
para o melhor em todos os níveis funcionais acontecer;  
e os devidos e justos  ajustes serem realizados
com Ética  e  Produtividade  Real.

Quanto a esses poucos, suas ações revelam a incompletude 
 da devida competência  destes!

Parafraseando o Lahma / Doutor ( e com a justa permissão deste)
da Ciência Quântica  - Psiconeuro – Ciência do Comportamento:

- Para se ter Funcionalidade  Cooperativa com a devida Competência
é necessário o ESCLARECIMENTO com Respeitabilidade Sincera.

Espera-se que “adentrem” pessoas, que possuam um pouco de Qualidade 
de saber ESCUTAR a si mesmo e ao próximo, 
e também pessoas que utilizem da Cooperação em suas ações.

Espera-se que isso também aconteça no Município, no Brasil e no Mundo.

Uma pessoa Saudável e Esclarecida será um profissional produtivo e um Ser Feliz.
E suas ações serão movidas pela Ética, pelo Respeito e pela Cooperação.
Responsabilidade Digna, Justa e Sincera: o que igualmente   
 precisamos no nosso Brasil;
como da mesma forma, um Código de Ética Psico – Comportamental”!


De posse de Justos e Dignos Documentos foi feita uma “Queixa Jurídica” 
pela incompletudede determinados aspectos, principalmente 
sobre as alterações feitas nos ESTATUTOS da bi-secular 
e querida “Irmandade da Santa Casa”;
que integra a preciosa  História desta Instituição.

( ` O Antigo se Harmoniza com o Moderno,
          e o Moderno deve abraçar fraternalmente o Antigo ´...)!

Sua História não deve ser apagada por falta da devida competência 
de alguns poucos, que ainda não querem se esclarecer...!

Talvez achem que somos pessoas, mulheres frágeis e decadentes...
Que somos pessoas sem preparo...

O que importa é a Cooperação Espontânea e Respeitosa  
de  todas  as  Competências  em  prol   da  Harmonia  da  “Santa  Casa”!

Quanto à “Queixa”, povo diamantinense, população brasileira, 
o que nos Importa não é só o Resultado da “Queixa”, 
mas a Qualidade desta “Queixa”, pois  é  Justa,  Digna e  Ética!

Esperamos que um dia os profissionais, ospolíticose suas  competências, trabalhem em Conjugação, em Cooperação Respeitosa,
 trabalhem com Ética, para se ter 
Qualidade  de   Atendimento  e   Produtividade   Harmônica  
 com  Funcionalidade   Global,e em todos os Municípios 
de nosso querido País.

E é simplesmente, isto que queremos!

APOIO:
De Pessoas Esclarecidas / Éticas que querem se Esclarecer
e utilizar da Transparência em  suas Ações
e da Psiconeuro-Ciência do Comportamento!

Escritora e Pesquisadora Maria da Conceição Duarte Tibães,
de Diamantina -  Minas Gerais - Brasil





FATOS HISTÓRICOS DE DIAMANTINA (V)

UMA  SEMANA   DA  PÁTRIA  “DIFERENTE”   EM   DIAMANTINA

 SETEMBRO DE 1984

Projeto de Pesquisa sobre as Personalidades cujos nomes foram escolhidos para nomear Ruas de Diamantina e sua Atuação e Divulgação na Comunidade”.

Idealizado e  Coordenado  pela Professora, Escritora e Pesquisadora Diamantinense Maria da Conceição Duarte Tibães, através deste  “PROJETOde sua autoria, Diamantina comemorou com brilhantismo
a “SEMANA DA PÁTRIA” com participação de toda a Comunidade.

Às programações habituais, que lembram O EPISÓDIO HISTÓRICO DA “INDEPENDÊNCIA DO BRASIL”, foram acrescentadas atividades estudantis, planejadas e executadas  com o Objetivo de prestar homenagem a “Benfeitores de Diamantina” que, de acordo com Leis Municipais Sancionadas, passaram a dar nome a Ruas da Cidade.

         Intenso e Interessante trabalho de Pesquisa sobre os Homenageados foi desenvolvido pelos Colégios, com acolhimento da Prefeitura: Senhor Prefeito Antônio de Carvalho Cruz; Câmara Municipal: Presidente Luiz R.  Araújo;  5ª. Delegacia Regional de Ensino: Professora Célia Miranda e
Redação da Senhora Professora Neusa de Araújo Fernandes.

Durante os sete dias de Comemoração da SEMANA DA PÁTRIA, após o Hasteamento  das Bandeiras, com palco erguido em frente à Prefeitura,   foi   feita   a   apresentação   dos   resultados   dos   trabalhos,
em SESSÕES CÍVICAS.

Cada Colégio usando sua forma escolhida, jograis, cantos, redações, projeções, etc,   ofereceu a “HISTÓRIA DE VIDA” do seu Homenageado, buscando   divulgar    na   Comunidade   os   nomes   dos   PATRIOTAS,
que souberam servir  Diamantina.

Foi ressaltado, principalmente o trabalho pelo bem-estar de seu povo, nas mais diversas profissões, nas mais variadas atividades humanas.


ASSIM PROCURAMOS LEMBRAR A TODOS QUE TAMBÉM
“É SERVIR A PÁTRIA  O BEM VIVER E AMAR O PRÓXIMO”,
SEM   EXCLUIR    NINGUÉM.

RECEBERAM HOMENAGEM:

IRMÃ VITÓRIA BRANDÃO - Religiosa Vicentina, Filha da Caridade, educadora do Colégio “Nossa Senhora das Dores” que, durante muitos anos, dedicou-se à causa da Educação e Assistência aos pobres através da Associação das “Luisinhas”. Não se limitou a ser professora, foi educadora, eficiente orientadora educacional e, na maioria das vezes, verdadeira mãe das alunas internas do Colégio e dos pobres de Diamantina.
         Justa homenagem lhe foi prestada pelas alunas do  Colégio “Nossa Senhora das Dores”, de Diamantina onde passou toda a sua vida religiosa.      

         Em sua História tem um Episódio de Previsão  Importante sobre a mudança da Capital do Brasil, da cidade do Rio de Janeiro para Brasília.

         Ver no Livro: “O Artífice John Rose, um Inglês em Diamantina”. 
       Pág. 65, de autoria da Escritora Maria da Conceição Duarte Tibães.
        
         A Rua que recebeu o nome de Irmã Vitória Brandão, está localizada em frente ao Colégio “Polivalente”, hoje denominado Escola Estadual  “Professora Ayna Torres”.
A Homenagem lhe foi prestada dia 01 de setembro de 1984 - Sábado.





PEDRO  DUARTE  - Filho de Algemiro Pompuloni Duarte e Antonina Duarte, esposo da senhora Maria Luiza Horta, Industrial renomado, proprietário da “Fábrica de Biribiri”. É ele o  responsável pelos “Cartões Postais” de Diamantina, no século XX. Teve o seu nome ligado não só às atividades econômicas de nossa Cidade, mas à vida social, religiosa e cultural, que recebeu a cognominação de “Missionário do Bem e Embaixador da Cordialidade”, pelo Dr. Edson Lago Pinheiro, ex- Prefeito de Diamantina. (I.M.).
         “Sendo a vida profundidade e não extensão, para um Homem de Valor, cada instante é uma Vida”.  Faleceu com 41 anos de idade.
         Nossa Diamantina, por intermédio de Pedro Duarte, foi presenteada com a Praça de Esportes, Campo de Aviação, Escola de Aviação, Tiro de Guerra, Fábrica de Tecidos “Antonina Duarte, Quadros da “Via Sacra”, da Catedral e Seminário, etc...

.Sua Vida foi pesquisada pelos alunos da “Escola Normal”, hoje denominada Escola  Estadual   “Professor Leopoldo Miranda”.
         A Rua que recebeu o  nome de Pedro Duarte vai da sede do Tiro de Guerra até o Quartel do 3º Batalhão da Polícia Militar e o Colégio Tiradentes.
            Homenagem: dia 03 de setembro de 1984 - Segunda feira.


No seu livro de Trovas, "Estas Ruas Serpeantes", 
Padre Celso de Carvalho nos diz: 
"A Rua Pedro Duarte,
juntinho ao Tiro de Guerra,
lembra quem foi baluarte
dessa idéia em nossa terra".



SARGENTO MARIA –(José Maria de Oliveira) -  Doou  sua vida, através da transfusão de seu próprio sangue, a todos que a ele recorreram. Sentia aquela santa alegria de servir ao próximo, sem interesses materiais, com altruísmo e satisfação.
         O Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Diamantina representou a voz dos diamantinenses, prestando-lhe tão merecida homenagem.
“Foi o maior doador de sangue do planeta”.
         A Praça do Arraial dos Forros, em frente a residência de seus familiares, recebeu o  nome Praça Sargento  Zé  Maria,  justamente um ano após seu falecimento. 
Homenagem dia 04 de setembro, Terça feira.

Sargento Zé Maria

DE LOTA – (José Joviano de Aguiar) - Quem não o conheceu!... Não faz muito tempo, já velho, trôpego, passeava pelas ruas de Diamantina, sempre com uma palavra amiga e aquela constante preocupação com a Cultura.
         Quem quisesse ouvir aquela “História de Diamantina”, contada com entusiasmo e fidelidade, era só dele se aproximar. 

Foi “tabelião que também tomava notas do Encanto de nossa Tradição”.
Eis o que disse sobre Zé de Lota, o poeta Pe. Celso de Carvalho 
em seu livro de Trovas: "Estas Ruas Serpeantes" .


         Residiu algum tempo no prédio do próprio Fórum, onde trabalhou por muitos anos. Os últimos dias de sua vida foram em um apartamento ao lado da sede da Maçonaria, na Praça Antônio Eulálio, com a Rua Antônio de Pádua Oliveira.
          Seu trabalho, preocupação com a “Vida de Diamantina” representavam para ele lazer, a  razão de seu viver.
         Prestaram-lhe homenagens os alunos do Colégio Diamantinense, com muita criatividade. A Rua que está localizada ao lado da Caixa Econômica Federal recebeu o nome de Rua Zé de Lota.
 Homenagem dia 05 de setembro de 1984.

Zé de Lota

  NÓBIS – (Manoel José Nóbis) - Músico, tocava com maestria os instrumentos Clarineta, Flauta, Saxofone e Requinta. Colocou  sua Arte a serviço da Banda de Música, do qual era Maestro, com o nome de Banda “Zé Nóbis”, deixando para todos a lembrança do entusiasmo e dedicação pelas atividades musicais em Diamantina e arredores.
         A Praça, bem no alto,  em frente ao Seminário Arquidiocesano, recebeu o nome de Praça Zé Nóbis cuja vida foi pesquisada e apresentada com alegria pelos alunos da Escola Estadual “Prof. Gabriel Mandacaru”.
Homenagem  dia 04 de setembro de 1984.

Zé Nóbis

NANÁ  BACELAR – (Maria José Bacelar de Ávila) - Assim era conhecida, a filha de um dos fundadores da Centenária Sociedade Beneficente “Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”, Senhor Manoel Roque Bacelar.
         Seu amor e extrema caridade cristã fizeram desta pessoa um ser amado e procurado pela comunidade a quem serviu como verdadeira assistente social, amiga e enfermeira dos pobres. Viveu  mais de 50 anos cuidando da  Sociedade do Perpétuo Socorro como irmã benemérita.
         Prestou – lhe  homenagem  a  Escola  Estadual  “Polivalente”,  hoje
Escola Estadual “Professora Ayna Torres”.
         Esta Rua se encontra no Bairro da  Vila Operária.


Legenda  foto: Momento da Sessão Cívica em que aluna da Escola Estadual Polivalente, Maria Angélica Alves Pereira, prestava homenagem à Dona Naná Bacelar (foto com moldura). À esquerda, o Senhor Prefeito  Municipal Antônio de Carvalho Cruz.  À direita, o esposo e alguns filhos da Homenageada, no dia 06 de Setembro de 1984.

MONSENHOR GABRIEL – (Gabriel Amador dos Santos). Foi alvo de homenagem do Seminário Arquidiocesano, que bem de perto sentiu – lhe o ardor do sacerdócio devotado ao serviço de Deus e do próximo.

Coube-lhe a Provedoria e Capelania do Hospital de Nossa Senhora da Saúde, durante muitos anos com total entrega, bem como os trabalhos apostólicos realizados na Mitra Arquidiocesana, ao lado dos senhores Arcebispos:
D. Joaquim Silvério de Souza e D. Serafim Gomes Jardim.
Os seminaristas relataram cheios clareza e entusiasmo sua vida de Padre, realizada completamente com grande Vocação.
A Rua se localiza atrás da Igreja de Nossa Senhora do Rosário.

A Homenagem lhe foi  prestada dia 05 de setembro de 1984.

Monsenhor Gabriel

         Durante o majestoso   “DESFILE DE 7 DE SETEMBRO”, os Colégios apresentaram quadros criativos relacionados com  a vida de cada um dos  homenageados, extrapolando à recordação dos gloriosos “Fatos Históricos” que levaram o Brasil  a  País Independente.
          Dando uma conotação Cívica - Social do momento, houve apresentação de faixas, quadros vivos, carros alegóricos, que buscaram exteriorizar as necessidades, reedificações e a angústia que o Brasil estava vivendo naquele momento.
                  Foi uma forma de dizer, cantando as glórias do passado:
    - “Vamos, no presente, construir as glórias
para um Brasil melhor amanhã”!

“Que seja dado “novo grito” em favor de um País mais Harmônico,
mais voltado para os problemas sociais”.

Aconteceram, completando os festejos, EXPOSIÇÕES dos pertences dos homenageados em lugar especial da Cidade, na Praça J K, embaixo do Dália Hotel.

A VITÓRIA na disputa de “Voley”, acontecida no Campo do Colégio “Nossa Senhora das Dores”, entre os sete Colégios da Cidade,
 do Troféu “Pedro Duarte”, doado pela Prefeitura, coube ao
Colégio Tiradentes da Polícia Militar, dia 08 de setembro de 1984.

- CONCLUINDO, Agradecemos e Parabenizamos a todos os participantes da Comunidade Diamantinense que não mediram esforços para demonstrar seu entusiasmo e “Formação Moral e Cívica” em acatar este “PROJETO”.

- LAMENTAMOS que, um DOCUMENTÁRIO neste “quilate”, apresentado a outros Prefeitos de nosso Município e a Vereadores da Câmara Municipal, em outros tempos, para dar continuidade na colocação de Nomes das Ruas de Diamantina, com CIVISMO, não tivessem a devida percepção e não lhe deram o Devido Valor...!

FOI DITO À MINHA PESSOA QUE SE TRATAVA DE “UTOPIA”...
- Por acaso podemos “Viver uma Vida com Vida” sem Sonhar?

Maria da Conceição Duarte Tibães
Diamantina MG, 06 de agosto / 08  de setembro de 1984

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FATOS HISTÓRICOS DE DIAMANTINA (IV)


31 de maio de 2012 – 65 anos do falecimento de
PEDRO DUARTE
Homenagem, Agradecimentos da Família e Comunidade Diamantinense, por intermédio de sua filha
Escritora, Pesquisadora e Divulgadora das Racionalidades Médicas:
Maria da Conceição Duarte Tibães.

“Verdades escritas com a ` Vida´ ou com ` Sangue´ não podem ser trocadas por "fatos inverídicos" falados ou escritos a tinta”.
                                

Inauguração do atual Campo de Aviação e Bênção 
do 1º Avião de Diamantina MG.
            
Presidente do "Aero Clube" de Diamantina e
 DOADOR do terreno, em nome dos
 “Irmãos Duarte S/A Têxtil e Comercial”, onde exercia o 
Cargo de Diretor Técnico e Comercial:
 PEDRO DUARTE (D).

            Paraninfo: Juscelino Kubitschek (C), 
com a presença de sua esposa Sarah.
            Madrinha do avião: filha de “Francisco Sá”:
 Déa Sá. ( C ).
            Estava presente Gudesteu Sá (D),
            representante da “Família Sá”.

          A   Inauguração do 2º e Atual Campo de Aviação de Diamantina MG  
e Batismo do 1º Avião, de nossa Cidade, “CHICO SÁ”, aconteceu em 05 de outubro de 1944,
dia dos aniversários natalícios de Pedro Duarte e de
 D. Sarah Kubitschek.

            O Batismo do “Chico Sá” foi administrado
 pelo Arcebispo Metropolitano de Diamantina  
Dom Serafim Gomes Jardim (In Memoriam), (E)
 sob o Hangar que tomou o nome de "Capitão Doring", homenagem prestada à primeira Vítima da Aviação nos céus de Diamantina, acontecido no 1º Campo de Aviação 
que foi desativado.

            Dia 09 de abril de 2005, sábado, aconteceu 
o vôo inaugural de nova etapa, 
com ampliação  do mesmo campo, tendo como  finalidade atender a demanda turística 
da atualidade, pela Total Linhas Aéreas.         

            Em 1940, PEDRO DUARTE  emprestou seus melhores esforços para a fundação do Aero Clube, servindo-o no Conselho Superior, Vice – Presidência e Presidência, organizando os seus Estatutos, e, 
em nome dos “Irmãos Duarte Têxtil e Comercial” S/A, doou o terreno para a construção do novo e atual Aeroporto. 
“Muitas vezes, cobriu, com dinheiro
 de seu próprio bolso, as necessidades do Aero Clube”. 
            Graças ao seu dinamismo, o Campo de Aviação ganhou Hangar, Telefone, 1º Ônibus de Diamantina, 
para transporte dos frequentadores do Aeroporto;
Escola de Aviação e muitas coisas mais, “com a finalidade de habilitar a mocidade diamantinense e da Região
 para o serviço do Brasil”.
            “PEDRO DUARTE, filho e amigo de Diamantina, trabalhou por ela, para engrandecê-la  e  elevá-la,  impelido  por  seu   AMOR   e  por   seu  CIVISMO,
 isento de preocupações negocistas”.

“Sendo a Vida profundidade e não extensão,
para um Homem de Valor, cada instante é uma Vida”.

            As pessoas que quiserem ler mais notícias  poderão encontrá-las  nos Livros:
“Vultos e Fatos de Diamantina”  de Dr. Soter Ramos Couto e “O Artífice John Rose, 
um Inglês em Diamantina”, escrito por Maria da Conceição Duarte Tibães, que estava presente neste Evento, de 05/10/1944, com 12 anos de idade.


FATOS HISTÓRICOS DE DIAMANTINA (III)

FATOS HISTÓRICOS  DA “SANTA CASA DE CARIDADE” 
DE DIAMANTINA
HOMENAGEM AOS 220 ANOS DE SUA FUNDAÇÃO

23 / maio /1790 – 23 / maio / 2010

                                   

“Diamantina Patrimônio da Humanidade”
“Santa Casa Patrimônio da Comunidade”
(Doutor Fernando Antônio Lopes Magnani)

PARAFRASEANDO O LAHMA / DOUTOR:


"Não se deve esquecer:  O Antigo se Harmoniza com o Moderno 
e o Moderno  se  Abraça Fraternalmente com o Antigo.


Nas Práticas Médicas: no Antigo se possui a Sabedoria; 
no Moderno (atual) se tem a Tecnologia;  
Ação com Sabedoria e Tecnologia.

Aqui deve ser um lugar de   `cuidar da pessoa ´, do paciente; 
não só das doenças e enfermidades: 
Aqui é lugar de ` Cuidar da Vida ´.

A Arte Médica é ofertada, outorgada pelo 
Grande Arquiteto dos Universos, por Deus"!

“Onde existe Arte, tem de haver 
          um mestre Artesão" :  
            
  Pesquisas e Doação da Escritora Diamantinense 
Maria da Conceição Duarte Tibães, 
autora do Livro:
“O ARTÍFICE JOHN ROSE, UM INGLÊS EM DIAMANTINA”.



TONINHO – (Antônio Carlos Fernandes) – 1º Secretário da Mesa
 Administrativa da Santa Casa de Caridade: - “Gostaria de ouvir alguma coisa sobre a Construção do Novo Prédio da “Santa Casa de Caridade” de Diamantina, e da Capela, outra obra atribuída a JOHN ROSE, responsável dos Cartões Postais de Diamantina,
 no final do século XIX.
Sei que o senhor Geraldo Magela Tibães, (bisneto do Construtor) 
e Dona Maria da Conceição Duarte Tibães, sua esposa,
 além de conhecerem a História, fizeram uma boa pesquisa
 sobre ela”. 
            
A escritora, desde os 10 anos de idade, é frequentadora 
assídua da “Santa Casa”.

GERALDO – Sim.  Exatamente. A Tia Modestina Falci, 
que era irmã de minha avó Cristina Falci, (nora de JOHN ROSE, casada com seu filho João Miguel Rose),
 sempre nos falava sobre este assunto, dizendo que foi
 JOHN ROSE 
o Construtor da Capela e dos Pavilhões Novos 
da “Santa Casa de Caridade”.  

Tia Modestina residiu juntamente com a tia Zezé, 
Maria José Falci Rose (neta de JOHN ROSE e irmã da Mamãe, Maria Cristina Falci Rose Tibães), muito tempo, 
na Rua da Caridade 133, onde hoje reside a senhora 
Terezinha da Conceição Reis Mota, esposa do falecido 
Antônio “Caixinha”. 
Esta casa é em frente a “Santa Casa” e,
 “logo que se vê, nota seu o estilo Inglês”, comentou a senhorita 
Leila Guedes, nossa vizinha.


Fizemos pesquisas nos livros antigos da “Santa Casa”, 
como também na Biblioteca “Antônio Torres”.

CONCEIÇÃO – Foram lidos os Relatórios da Administração da “Santa Casa” de 1870 a 1890 e Livros de Receitas e Despesas de maio de 1832 a julho de 1908 encontrados, ainda em bom estado 
e apresentados pela Mesa Respectiva e pelos senhores
 Provedores daquele tempo.

A impressão de alguns Relatórios foi feita na 
“Oficina Typographica” do Commendador Herculano Carlos 
de Magalhães e Castro o “Cula”, compadre de JOHN ROSE, padrinho de Herculano Boby Rose, bem como proprietário 
do Jornal “O Jequitinhonha” e Thezoureiro daquela época. 
(Folheto da Conta Corrente do ano de 1871).

No Relatório sobre a “FUNDAÇÃO E HISTÓRIA”, 
Na pág. 02, lemos o seguinte:

“A 23 de Maio de 1790, dia em que cahio a festa da Pascoa do Espírito Santo, foi fundada a “Casa de Caridade” do então Arraial do Tijuco e hoje cidade de Diamantina, sendo o Governador da Capitania das Minas Gerais o Visconde de Barbacena, Intendente Geral dos diamantes no referido arraial o dezembargador Luiz Beltrão de Gouveia e fiscal o Dr. João Ignácio do Amaral,de terrível memória.

Para esse fim, comprou-se ao Capitão Manoel de Souza por 3:500 cruzados, uma pequena casa de defeituosa construção, em frente da ponte de pedra que vae  ter à Rua da Luz. Essa quantia foi paga em partes iguaes pelo Capitão Manoel Rodrigues de Carvalho e pelo Revd. Pe. Dr. Carlos da Silva e Oliveira Rolim.

Esse Padre Rolim era filho de José da Silva Rolim e Oliveira, em cuja casa, um ano antes se fazia aqui as reuniões secretas dos chamados INCONFIDENTES, e irmão do PADRE JOSÉ DA SILVA E OLIVEIRA ROLLIM, que por largos annos jazeu na prisão de Limoeiro, em Lisboa, acusado como cúmplice do TIRADENTES e dos outros auctores da mallograda tentativa da independência do Brasil em 1789.

Como se sabe, pelas “Memórias do Distrito Diamantino”, do Dr. Joaquim Felício dos Santos, JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER, O “TIRADENTES”, na sua passagem pelo Tijuco, vindo da Bahia para Vila Rica, iniciara na gloriosa conjuração republicana com diversos habitantes de nossa população e a família Rolim, tornou-se aqui o núcleo dos patriotas.

O Padre José da Silva Rollim sofria a prisão e o degredo na África, enquanto seu ilustre irmão fundava o Hospital do Tijuco.  Assim por mais de um titulo é essa família credora das sympatias do povo diamantinense".

Comprada a casa foi ella entregue ao  ERMITÃO MANOEL DE JESUS FORTES, COGNOMINADO IRMÃO FUNDADOR E ZELADOR GERAL DO HOSPITAL 
E MAIS TARDE “ ESMOLER”




CONSTRUÇÃO DO NOVO EDIFÍCIO DO HOSPITAL

Falando sobre o EDIFÍCIO DO NOVO HOSPITAL, 
lemos o seguinte:

“A antiga casa, construída em 1792, era um edifício de construção acanhada, em parte térrea, sem compartimento adequado, com mesquinhos quartos forrados de esteira, mal arejados e sem nenhuma das condições sanitárias requeridas em um Hospital (...).[Image]Da Mesa Administrativa fazião parte como Provedor o Dr. Manoel Alves Ferreira Prado e o Thezoureiro o Commendador 
Sr. Herculano Carlos de Magalhães e Castro, "o Cula"
(desde 1864 até 1870).



Compenetrada da necessidade de crear um novo edificio segundo os preceitos da hygiene e digno da importante Cidade de Diamantina, consultando os seus sentimentos de caridade e desejos de prestar tão relevante serviço ao nosso torrão, emprehendeu elevar desde o alicerce e sobre as ruínas do casebre o BELO HOSPITAL QUE HOJE CONTA-SE ENTRE OS MELHORES EDIFICIOS DE NOSSA CIDADE". 

"Para esse audaz commetimento, só havia em cofre a quantia de 535$000. Não menos de 30:383$201 agenciou por subscripção, esmolas e donativos a ilustre mesa credora da gratidão dos que se interessão pela causa da pobreza enferma (...).

Em 02 de janeiro de 1866 ergue-se o primeiro esteio da construção do novo hospital.No primeiro de janeiro de 1867, teve lugar a cerimônia religiosa da benção da capella da Padroeira “Santa Isabel”, pelo Ex.mo e Rev.mo. Sr. D. João Antonio dos Santos, Bispo de Diamantina”... (paginas 7,8 ss.).                                                                     



UMA PARTICULARIDADE 
QUE CHAMA A NOSSA ATENÇÃO:
 NO JARDIM INTERNO DO PRÉDIO DA “SANTA CASA”,
para ventilação das enfermarias e quartos dos pensionistas, são
 os detalhes arquitetônicos idênticos aos do Mercado Municipal, (Velho); os arcos eram construídos de madeira, hoje substituídos por alvenaria, porém foi deixada uma amostra, antes da escada que leva aos consultórios do andar térreo e ao Laboratório, por sugestão do Senhor Doutor José Aristeu de Andrade.

Pode-se fazer uma comparação entre os “irmãos  estilísticos”: 
prédios do Jardim da “Santa Casa” e do Mercado Velho de Diamantina, com a Rancharia Britânica de Honduras, 
na América Central (Belice) 

“No século XIX, os ingleses marcaram de forma acentuada a arquitetura, a música e uma variedade enorme de artes mecânicas. Aproximadamente nessas referidas construções, observa-se os mesmos traços definidores de um determinado estilo”. 
(Antônio Carlos Fernandes, 1º Secretário da Mesa Administrativa 
da “Santa Casa”, em 2010)

Infere-se que os Arquitetos e Urbanista Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, inspirados em obras de JOHN ROSE, tais como esses detalhes arquitetônicos, e decorações das janelas do Fórum, entre outros, materializaram a influência recebida desse artista que pode ser percebida em monumentos de Brasília.

(Seguem explicações excelentes sobre toda a construção. Por falta de espaço, não há condição de copiá-las. Em tudo, porém, vemos a marca do Arquiteto Inglês, John Rose, seu estilo).


(Foto da Rancharia doada pelo Historiador Antônio de Paiva Moura, de seu acervo, tirada do Volume III 
da Enciclopédia “Mundo Pitoresco”, S. Paulo. Ed. Jackson, 1972, (pág. 692)
Foi esta a “Fonte de Inspiração” de John Rose para construir
 o Jardim da “Santa Casa”e o Mercado Velho de Diamantina.

5ª –  Foto de prédio reformado por JOHN ROSE, naquela época, para residência de Dom João Antônio dos Santos.
Hoje Fórum “Dr. Joaquim Felício dos Santos”.
(Antes era Cadeia Pública).




“TRABALHO DO VOLUNTARIADO” 
(DOAÇÕES) ATÉ A CRIAÇÃO DE UM ESTATUTO

Em 04 de julho de 1869, a “Santa Casa” foi confiada às Irmãs de São Vicente de Paulo o que motivou um voto de louvor da Assembléia dos Irmãos do Hospital.

Várias vezes o estabelecimento entrou em crise, chegando a cerrar suas portas, sendo necessário ampliar o número dos irmãos, pois o mesmo sobrevivia com esmolas.

No Relatório apresentado pelo Sr. Cel. José Ferreira de Andrade Brant, existe a “Relação dos Irmãos da “Santa Casa”.

NA RELAÇÃO DOS IRMÃOS DA “SANTA CASA DE CARIDADE”, ENTRADOS DESDE 1837 ATÉ O DIA 04 DE JULHO DE 1871: “o numero de inscrições até aquele dia era de 426, depois passou a 638”, como consta no annexo 1 e 2.

Com o número 229, encontra-se JOÃO ROSE, sendo admitido no ano de 1865, ao lado do Senhor Dom JOÃO ANTONIO DOS SANTOS, BISPO DE DIAMANTINA, que recebeu o número 218, tendo sido admitido em 1864, ambos registrados na página 23.

Na gestão do Tesoureiro João Theodoro Fernandes, de 1870 a 1871, folhas 70 a 73b, encontramos em fevereiro do anno de 1871 (16) a seguinte declaração: 

“Esmola dada pelo ex-credor da Casa, JOÃO ROSE, na ocasião de seu pagamento, a quantia de 63$250”.

Confirmando este documento, vê-se no RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO, apresentado pela Mesa Respectiva, durante o ano Econômico de 1870 a 1871, nas páginas 12 e 13, DONATIVOS E ESMOLAS LEGADOS À “SANTA CASA”: DE JOÃO ROSE POR ABATIMENTO EM CONTA QUE COBROU 63$250.

O Livro de Receitas, apresentado pelo Tezoureiro Francisco Coelho de Araujo, relata as datas 1884 e 1885 recebendo “Pagamentos Annuais“ de várias pessoas, entre elas JOÃO ROSE, Recibo nº. 37, da quantia de 25$000. De D. João Antonio dos Santos, com o nº. 25; D. Mariana dos Santos, nº. 44; Cel. Pedro Jorge Brandão,
 nº. 3 e outros conhecidos na história (pp142b / 143b).

           DOACÕES VOLUNTÁRIAS

“As DOAÇÕES feitas pelos VOLUNTÁRIOS, além de chegar a dinheiro, vinham generosamente com todas as espécies possíveis como carne, frangos, leite, velas, querosene, peças de algodão para a rouparia, farinha de trigo, para fazer pães e biscoitos para os doentes, óleos, camas, testamentos, etc...

Entre estes donativos e esmolas encontramos doações feitas pela“Sereníssima Princesa Imperial”, por via do Revmo. Monsenhor Augusto Júlio de Almeida”.

SERVIÇO MÉDICO

"Ainda no século XIX, a `Santa Casa´ não podia contratar efetivamente um médico, mas nunca faltaram aos pobres enfermos as visitas dos dignos e caridosos senhores médicos residentes 
nesta cidade.

Assim começaram a prestar serviços constantes e gratuitamente os Senhores Doutores: Álvaro da Matta Machado, João Antônio Lopes de Figueiredo e Alexandre da Silva Maia, Carlos Leite, Joaquim Bernardino Pereira de Queiroz,
 Antonio Felício dos Santos, John Dayrell e outros". 

"A Mesa Administrativa rendeu-lhes os agradecimentos por sua caridade e louvável assiduidade"!

 PRÉDIO DO “HOSPITAL DAS CRIANÇAS”

Há anos atrás, quando era Secretário da Saúde, o Médico diamantinense, Dr. Aureliano de Campos Brandão, iniciou, 
ao lado do senhor Dr. João Antunes de Oliveira, 
o “Hospital para Crianças”; porém o Prédio ficou abandonado 
por algum tempo, depois do falecimento do Dr. Aureliano 
e por falta de verbas. Porém mais tarde continuada a construção, serviu de “Conservatório de Música” e hoje abriga O CTI, 
O PRONTO ATENDIMENTO REGIONAL, O BLOCO CIRÚRGICO, A CLÍNICA NEUROLÓGICA E A POLICLÍNICA MUNICIPAL – "DR. LOMELINO RAMOS COUTO".


VOLUNTARIADO ORGANIZADO

O INÍCIO DO VOLUNTARIADO ORGANIZADO aconteceu 
no período de 08 a 13 de junho do ano de 1981, com o 
1º CURSO DE EXTENSÃO PARA FORMAÇÃO DE VOLUNTÁRIOS EM DIAMANTINA, 
realizado nas salas do ex - Colégio “Nossa Senhora das Dores”, 
pela PRESIDENTE DA CENTRAL DE VOLUNTÁRIOS DE BRASÍLIA, Senhora Maria Aparecida Monteiro Vieira, diamantinense; COORDENADO pela Sra. Miriam Generoso Pereira, de Brasília e da ASSISTENTE SOCIAL, FUNDADORA DA CENTRAL DE VOLUNTÁRIOS, DO DISTRITO FEDERAL, Sra. Lucy Franco Montoro, esposa do falecido Governador de São Paulo, André Franco Montoro, também falecida por acidente automobilístico 
na Rodovia dos Imigrantes em São Paulo, 
dia 15/02/ 2002.


ASSOCIACÃO DAS VOLUNTÁRIAS

A criação da ASSOCIAÇÃO DAS VOLUNTÁRIAS AMIGAS 
DA “SANTA CASA” QUE RECEBEU A SÍGLA "AVASC", 
com o ESTATUTO  APROVADO NA ASSEMBLÉIA GERAL
 DA ORGANIZAÇÃO DAS VOLUNTÁRIAS,  
especialmente convocadas para este fim, foi a partir de 1987, 
época em que a “Santa Casa” completou  197 anos de existência.

Esta Associação é uma Sociedade Civil, com personalidade jurídica própria, tendo sua sede e foro na cidade de Diamantina MG 
e se regerá por Estatuto, tendo por finalidade específica congregar iniciativas comunitárias, através de bazares, eventos sociais diversos, proporcionando auxilio, apoio e qualquer outra ajuda 
aos doentes mais necessitados, objetivando principalmente 
as gestantes e parturientes e nos cuidados indispensáveis
 aos recém-nascidos.

Hoje a “Maternidade” e a “Pediatria” foram transferidas 
para o “Hospital de Nossa Senhora da Saúde”.  

                 VOLUNTÁRIAS DA "SANTA CASA" PRESENTES NO DIA DA SUA  FUNDAÇÃO

Maria Nazaré Dias Baracho
Maria Lucy Neves Coelho
Cira Ribas da Cruz
Maria da Conceição Duarte Tibães            
Maria do Rosário Carreiro Dupim
Zélia Andrade Vale
 Rosa L.Veazey
Marlene os Passos Lopes
Lygia Maria Durães Neves  
Maria Vanda Mota Costa
Maria José Miranda Coelho
Egléia Almeida Rocha (Marita)            
Irmã Maria de Jesus Rabelo             
Irmã Diva Maria de Oliveira            
Irmã Maria José Bezerra Paiva                        
José Paulo da Cruz – PROVEDOR

A PRESIDENTE ATUAL, SENHORA ROSANA SOUZA COELHO, COM UM GRUPO DAS VOLUNTÁRIAS DO ANO 2010



FUNDAÇÃO DA “PASTORAL  DA SAÚDE E ESPERANÇA” DA “SANTA CASA DE CARIDADE” DE DIAMANTINA MG

“PASTORAL DA SAÚDE E ESPERANÇA” NA PARÓQUIA DE “SANTO ANTÔNIO” DA CATEDRAL, EM ATIVIDADE NA “SANTA CASA DE CARIDADE”


Dia 1º de maio de 1993, às 09 horas da manhã, na Capela 
da “Santa Casa de Caridade”, foi realizada a 1ª Reunião da “Pastoral da Saúde e Esperança” da Paróquia de “Santo Antônio” da Catedral, com a presença do Senhor 
Pároco Padre Geraldo das Graças Borges, 
do Senhor Capelão da“Santa Casa” Padre Manoel Quitério, 
do Senhor  Provedor Dr. Luiz Geraldo Pimenta,
 da Sra. Maria da Conceição Duarte Tibães, 1ª Coordenadora 
da Pastoral e assistida pelos 34 Agentes de Pastoral que naquele dia foram recebidos e obtiveram os crachás de identificação, cortesia da Papelaria “Brasil Escolar”, Antiga FAE.            


Coordenadora da Pastoral da Saúde em 2010: 
Sra. Maricélia Abreu Fernandes.

O QUE É “PASTORAL DA SAÚDE”?

A “PASTORAL DA SAÚDE” tem 03 dimensões: 
Solidária (estar junto do doente); Comunitária e Institucional, 
que no mundo moderno encontra inúmeros desafios.


O Objetivo é tornar presente no mundo de hoje a ação libertadora 
de Cristo na área da saúde.É um trabalho de caráter sócio-religioso 
a favor dos doentes, segundo os princípios do Evangelho.


As equipes que se dedicam a esta forma de trabalho visam colocarem-se em contato com os doentes para levar-lhes 
a Mensagem de Vida e Esperança.
Por isso ela se propõe a visitar tanto os pobres, quanto os ricos, 
os doentes de hospitais como os que ficam em suas residências, 
os católicos, como não católicos. 


Em maio de 1995, foi criada também a “Pastoral da Saúde” 
do “Hospital Nossa Senhora da Saúde”, com a colaboração do Pároco Padre Borges e do “Voluntariado” da Associação das Voluntárias Irmãs do Hospital Nossa Senhora da Saúde (AVINSS).


SERVIÇOS DE ENFERMAGEM

OS (AS) ENFERMEIROS (AS) sempre serviram a esta “Santa Casa de Caridade”, prestaram e continuam a emprestar os seus esforços, cheios de amor e responsabilidade.


SEU DIA NO CALENDÁRIO CIVIL é 12 de maio, por isso lhes outorgamos nesta data os agradecimentos e lhes parabenizamos.


FUNCIONÁRIOS

Aos funcionários do Administrativo e de Serviços que em qualquer tempo se dedicaram com ardor, para que tudo corresse bem dentro da “Santa Casa de Caridade”, a gratidão de todos.

FINALIZANDO


A Escritora pesquisou, escreveu e lançou o livro:
 “O Artífice John Rose, um Inglês em Diamantina”,
em 13 de outubro de 2001. 
(Um Documentário sobre Diamantina).


Dia 09 de dezembro de 2008, aprovado pela Prefeitura 
e Câmara Municipal foi dado à ex – Rua “B”, da Vila Arraiolos,
o nome de JOHN ROSE.


A Escritora também Idealizou e Coordenou 
a “Comemoração do Centenário do Nascimento de Pedro Duarte”, dia 05 de outubro de 2005.
Contribuiu, portanto, para melhor conhecimento 
da História de Diamantina, do Brasil e do Mundo. 


E por falar em “PEDRO DUARTE”, a “Santa Casa” 
lhe prestou homenagem, no “O Jornal”, de 31 de dezembro de 1945, com os seguintes dizeres: -“PEDRO DUARTE” tem se revelado um grande amigo dos pobres da “Santa Casa”; sempre pronto a contribuir espontaneamente com seus generosos auxílios para minorar as nossas aperturas. 

“Deus lhe dê a recompensa que merece, pelo bem que faz”.
Nesse mesmo ano, doou para esta casa um Apartamento que deu o nome de sua progenitora,“Antonina Duarte”, realizando antes a canalização de água e esgotos dos Apartamentos de frente ao Jardim, que anteriormente eram “Bicames de Aroeira", que se despejavam no Córrego dos Beréns, em frente ao prédio 
da “Santa Casa”, hoje todo canalizado e embaixo do calçamento
 da Praça Doutor Lomelino Ramos Couto.


Completando sua bondade, enviou generosamente, para conservação de Penicilina, no momento preciso, uma geladeira, juntamente com seu secretário, José Machado Freire 
e sua esposa Maria Motta Machado. 


O mesmo foi feito para o “Hospital de Nossa Senhora
 da Saúde”, de Diamantina MG.        


Sua esposa, Maria Luiza Horta Duarte, também doou, em nome de “Pedro Duarte”, falecido em 31 de maio de 1947, um Apartamento no ano de 1949, que recebeu o seu nome, ao lado de outro Apartamento que obteve o nome de “Dr. Lomelino Ramos Couto”, doado pelo próprio médico.

Em frente ao edifício da “Santa Casa de Caridade”, 
Pedro Duarte construiu o “LACTÁRIO PEDRO DUARTE”,
 que chegou a atender aproximadamente 14 mil crianças em Diamantina e arredores, porém foi desmanchado,     inexplicavelmente, na gestão do Prefeito
                 Dr. Silvio Felício dos Santos.                                             


Sejamos, Voluntariamente,
“Testemunhas da Esperança”, 
na “Santa Casa de Caridade”!
 “Existe a ` Arte do Amar ´, porque o mundo 
é de quem mais o ama e sabe dar prova disso”.

“Para que resplandeça o Amor 
que vem de Deus, devemos amar a todos,
 sem excluir ninguém”. 

***

“Nosso Compromisso Íntimo”
 é
“Viver Uma ` Vida com Vida´ ”.

(das Palestras do Lahma/Doutor).

***

- “Os doentes que assistimos um dia nos levarão a contemplar a Face de Deus”.
“Veja sempre no doente o Cristo”.
(São Camilo de Lélis – protetor dos doentes e enfermeiros).

HINO DO BICENTENÁRIO DA "SANTA CASA"

Duzentos anos da  "Santa Casa" de Caridade de Diamantina.
Mais uma vez a inspiração poética de Padre Celso compôs os versos deste Hino. Foi um dos mais dificeis, mas consegui musicá-lo.

Letra - Padre Celso de Carvalho
Música  - Eloi Faria

Mil vezes salve, duzentos anos:                                                Do pobre vale, dos longes ermos
mil vezes salve, cantam ufanos                                                 acorrem logo tantos enfermos  
os filhos todos desta cidade:                                                     buscando alívio na sua dor.
é Diamantina que exulta e canta                                                 Mil enfermeiros, mil enfermeiras
 duzentos anos  de casa santa                                                    aqui doaram vidas inteiras
-da Santa Casa de Caridade.                                                     em gestos largos de ben feitor. 

Quantas doenças, quantos gemidos,                                           As doces Filhas de São Vicente
e desesperos , e desenganos,                                                     lançaram sempre sobre o doente
na Santa Casa foram vencidos                                                   a sombra amiga do véu de irmã,
nesses benditos duzentos anos.                                                   fiel promesa do paraiso
                                                                 a quem confia a fé cristã
Germina a planta no coração              
de Manuel Portes, santo ermitão                                                  Nascendo  humilde, tão pequenina 
e cai na terra diamantinense.                                                         seguiu os passos da Medicina
Na caridade tem seu sustento,                                                      erguendo a bela Maternidade
seu dia a dia no sofrimento;                                                          "cercou-se o parto de segurança"
sofrendo cresce, pensando vence.                                                 e em paz serena mãe e criança
                                                                                                    sorriem livres de ansiedade.
Ilustres filhos de Diamantina               
famosos nomes na Medicina                                                          Duzentos anos de luta e glória!
aqui deixaram trabalho e amor.                                                      Aos esplendores de sua História,
Viveram anos de sua vida,                                                             a Santa Casa segue fiel
no bom combate, luta renhida                                                        cá fora vibram hinos e cantos
 doando afeto, vencendo a dor.                                                     lá dentro rezam dores e prantos
                                                                   do Céu sorri - lhes Santa Isabel!

COMENTÁRIOS SOBRE OS “FATOS HISTÓRICOS

+1 #7 19-06-2010 21h00min
A Escritora Maria da Conceição Duarte Tibães agradece aos senhores médicos,
Dr. Fernando Antônio Lopes Magnani e ao Lahma / Doutor, suas palavras cheias
de sabedoria, que esclarecem os princípios desta Entidade nos seus 220 anos de existência.
  
0 #6 18-06-2010 14h37min
A Escritora destes "Fatos Históricos" agradece ao ex-Administrador Hospitalar da Santa Casa,
Michel Eduardo da Silva a idéia e o pedido de escrever algo da História desta bi secular
Casa de Saúde, nossa “Relíquia”, cujo objetivo principal seria voltado mais especificamente
 para o Voluntariado.

 +1 #5 07-06-2010 11h07min
Caríssima Conceição Duarte Tibães seu trabalho engrandece esta
 bi-secular Instituição de Saúde.
Agradeço em nome de toda Diretoria pela dedicação e disponibilidade
para divulgar a nossa Instituição. Dalgésio João dos Santos - Diretor Administrativo

 +3 #4 06-06-2010 16h07min
Obrigado Cara Amiga Maria da Conceição Duarte Tibães!
Aprendi muito, em todos os momentos que estive diante de sua sabedoria!
Levo comigo uma bagagem de conhecimento por toda minha vida!
Um grande Abraço. Vitor Leandro

 +3 #3 02-06-2010 18h36min
Ao caro e mais novo amigo
Vitor Leandro
Agradeço de coração a sua grande ajuda
no serviço de colocar na Internet os "Fatos Históricos”.
 Aqui estaremos sempre às suas ordens.
A Escritora Maria da Conceição Duarte Tibães

 +2 #2 01-06-2010 23h01min
Agradeço ao senhor Provedor Walter Souza ter concordado com o nosso trabalho dos
 "Fatos Históricos" e, através de sua pessoa,  parabenizo  a todos  os  senhores  Provedores  que  passaram por esta Entidade e todo o bem que fizeram por ela durante todos esses anos.
Escritora: Maria da Conceição Duarte Tibães.

Presto uma homenagem póstuma a Antônio Carlos Fernandes, meu aluno, Parceiro nos escritos sobre John Rose e 1º Secretário da Mesa Administrativa da Santa Casa de Caridade.
  
+2 #1 10-05-2010 19h32min
Cara Conceição Duarte Tibães

Parabéns pelo conteúdo histórico e artístico desta página.
Em muito engrandece a Historia desta bi secular Instituição de Saúde!
Dr. Felipe Toledo Rocha
Diretor Técnico da SCCD





FATOS HISTÓRICOS DE DIAMANTINA (II)
HISTÓRICO DA SOCIEDADE BENEFICENTE
“NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO”
DIAMANTINA MINAS GERAIS
“DEUS, UNIÃO E CARIDADE”

  100 ANOS DE SUA FUNDAÇÃO

1º Domingo de Maio de 1912 –1º domingo de Maio de 2012

No Calendário Litúrgico, o dia colocado para venerarmos
“Nossa Senhora do Perpétuo Socorro” é  27 de junho,
data que respeitamos e comemoramos, com Novena preparatória e Celebração Eucarística, na Sede Social.
A Sociedade Beneficente “Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”, entretanto comemora com muito brilhantismo,
a data áurea de fundação sempre no 1º domingo de maio, 

em “sua sede própria, feita com gotas de suor 
dos obreiros do bem”.

Nesse dia, presta-se homenagem ao Associado falecido, principalmente o último, seja de que categoria social for.

Os falecidos são levados à sepultura num caixão coberto com a Bandeira da Sociedade, acompanhados pelos sócios
 em atividade, que os colocam em cova condigna, situada
 na área própria para os Associados, no Cemitério Local.
 Os sócios e suas famílias recebem assistência social
em suas necessidades.

Idealizada por homens humildes, congrega em seu seio pessoas de ambos os sexos e de qualquer categoria social,
a partir dos 18 anos de idade.

        Engrandeceu-se tanto que é atualmente um dos mais belos exemplos de solidariedade humana, com inúmeros associados espalhados pelo Brasil e no Exterior, os quais cumprem fielmente o Estatuto e Regimento Interno, conscientes de suas obrigações, sendo uma Sociedade perfeitamente organizada.
De um quadro doloroso da vida, nasceu
essa benemérita Sociedade:

- João Evangelista, ou `João dos Padres´, velho, inteligente
 e bom, que toda a cidade o conheceu – ao fazer seu caminho para o trabalho, numa bela manhã de abril, observou na sala de um casebre, à rua da Luz,
o corpo de um homem aguardando a derradeira morada.
        Voltando outro dia para a mesma labuta, notou que 
o cadáver continuava insepulto. Estranhando o fato, dirige-se
 à mulher, indagando-lhea razão porque não baixava
 à sepultura aquele morto de dois dias.
Ouviu da interrogada que as esmolas arrecadadas
 não cobriam as despesas para o funeral.
        Condoído, tomou as providências necessárias para o enterro.

Inteirou de seu bolso o complemento, mas no espírito, ficou – lhe a firme vontade de fundar uma sociedade a qual amparasseo desvalido em seus últimos momentos.

Unido com os amigos da Conferência  de São Vicente da Luz, em abril de 1912, pediram ao diretor, Padre Horácio, se era possível também encarregar – se a Conferência de sepultar os indigentes.
Recusada a idéia por ir contra as finalidades da Conferência, não se esmoreceram e fundaram a 1º de maio de 1912 a SOCIEDADE BENEFICENTE `NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO´,cujos fins eram: Socorrer os irmãos na indigênciae dar-lhes sepultura condigna”.

        Na residência de Leandro Júlio da Fonseca, aconteceu a primeira Sessão com 15 companheiros: Felisberto A. Bacelar, Manoel Roque Bacelar, João Evangelista, Ismael Rodrigues da Costa, José Cesário Junior, Cornélio Miguel das Almas, José E. Coutinho, Gustavo Dias de Oliveira, Manoel dos Santos, Jorge Tavares, Cabo Antônio O. Coimbra, Antônio Tomaz Bacelar, Francisco G. de Souza e Manoel F. dos Santos.
Desde a sua fundação, até este ano de 2012, a Sociedade possuiu aproximadamente 50 Presidentes que assumiram a sua direção.

       Muitos repetindo vários mandatos por eleição e, com grandes esforços e brilhantismo, fizeram – na crescer e não a deixaram cair.

.
Nosso atual Presidente é o senhor Geraldo Domingos da Cruz, que desempenha com muito ardor e carinho sua missão.
A todos a merecida Gratidão.
Esses Presidentes sempre contaram e contam com a ajuda de inúmeros associados que se acham dispostos a colaborar gratuitamente, tanto nas diretorias, como nas comissões.
 Não medem esforços.

Comemoramos 100 anos de nossa Fundação, agora em Maio, dia 06, primeiro domingo do mês, deste ano de 2012, continuando a ter como

SÍMBOLO: O QUADRO DO RETRATO DE
 “NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO” 
e as palavras: “DEUS, UNIÃO E CARIDADE”.

        O LEMA: “UM POR TODOS E TODOS POR UM”.


        A FESTA, no Domingo, é precedida de um 
TRÍDUO PREPARATÓRIO com Celebrações Eucarísticas 
na Basílica do Sagrado Coração de Jesus, orando-se na intenção dos Associados Vivos e, na véspera, sábado, acontece a Romaria ao Cemitério da Saudade, onde 
são prestadas venerações aos Sócios Falecidos.
O Domingo inicia com as PARTES CÍVICO – SOCIAL
E RELIGIOSA obedecendo a seguinte programação:
6,00 horas   –   Alvorada, com salva de 21 tiros.
8,00 horas – Hasteamento das Bandeiras do Brasil, do Estado e o Estandarte da Sociedade, nas sacadas da Sede.
9,00 horasPROCISSÃO  - com crianças e jovens vestidas de anjos, de damas de honra, associados com seus distintivos  e amigos  da sociedade.
A Procissão inicia na Sede Social, à Rua da Caridade 339.
E segue até a Basílica do Sagrado Coração de Jesus, carregando – se em um lindo andor, a imagem 
de Nossa Senhora, para a MISSA FESTIVA, retornando à Sede ainda em Procissão, após a Celebração Eucarística.

18,00horas     –   Arreamento da Bandeira.

20,00 horasSESSÃO MAGNA

     Para festejar o Centenário da Sociedade, neste ano de 2012, foi eleito, por unanimidade, como Orador Oficial,
 o senhor Doutor Jeferson da Cruz Silva, descendente de pessoas da família que se dedicaram muitos anos a esta Sociedade Beneficente: Sua Mãe, Senhora Jalva da Cruz Silva, que ocupou por muitos anos vários cargos e principalmente de Tesouraria.
Seu tio, o Ex-prefeito, Antônio de Carvalho Cruz esteve como Presidentepor duas gestões e sua avó Hermengarda, viveu dentro da Associação prestando relevantes serviços.
Este ano de 2012, nossa Tesoureira é a senhora Jussara Cruz Silva Fernandes irmã do Orador, que desempenha com muito afeto a  sua missão.

        As solenidades são abrilhantadas pela Banda de Música do 3º Batalhão da Polícia Militar de Diamantina  como também a Banda Mirim "Antônio de Carvalho Cruz. 

A Parte Religiosa  está este ano Coordenada  pelo atual Diretor Espiritual Monsenhor Geraldo das Graças Borges.

Como sempre, não serão jamais esquecidas as pessoas:
  Senhora Mariana Higina, Poetisa Diamantinense, ESCRITORA DA LETRA do “HINO DA SOCIEDADE” e o Senhor Maestro Militar Olivier Batista, 
COMPOSITOR DA MÚSICA.

As crianças, adolescentes e jovens, filhas dos associados e amigos da Sociedade, cantam  com muito ardor e beleza  
esta mostra de Arte e Humanismo.
           
                         1º.
Enquanto os ricos passam por caminhos
Onde o destino só espange flores.
Os pobres vão rasgando nos espinhos
Os pés descalços, a alma imersa em dores.

2º.
  Reunamos da fortuna os deserdados
                     Uns sentem fome, outros não têm um teto.           
 Não foi somente para os abastados
        Que Deus criou do amor o grande afeto.

                        3º.
Dos poucos bens que deu a Providência
A cada um de nós, podemos dar
Uma parcela, que a inocência
Não vá no crime, um dia  se abismar.

4º.
Conforto, paz, amor, perseverança,
A Virgem do Socorro é que reparte.
Tenhamos fé, tenhamos esperança
               É a Mãe de Deus quem guia este Estandarte.

                CORO
Oh! Anjo da Caridade
Estende a doirada mão.
Vem sustentar a orfandade     (bis)
Que chora pedindo o pão.    




A PALAVRA DE DEUS EXPRESSA
EM ARTE

O Quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

          “O objetivo de apresentar o estilo de ARTE deste QUADRO  é transmitir a bela mensagem que ele nos transmite. Ele é não é um objeto decorativo, nem vem mostrar uma cena ou pessoas bonitas, mas um ícone da tradição bizantina mais venerado no mundo, para o aprofundamento e vivência da fé e da vida devocional das pessoas”.
Segundo   as   tradições   orientais,  o  quadro  é  uma  pintura feita por São Lucas,
que,  além de escritor e médico, era também pintor.

A  HISTÓRIA

          A História do Quadro é longa e plena de detalhes controvertidos que as tradições foram enriquecendo através dos tempos.
 Em síntese sabemos que o quadro era venerado na ilha de Creta,
 na Grécia, desde os primórdios do cristianismo.
      Em fins do século XV, um comerciante teria roubado o quadro 
do altar onde era venerado, para vendê-lo. Viajando para Roma, escapou de uma tempestade em alto mar.
          Lá, antes de morrer, chamou um amigo e contou com remorsos
 o  que fizera com aquele quadro, e pediu encarecidamente 
que o colocasse numa Igreja, para que pudesse ser de novo venerado
 e amado publicamente pelo povo cristão.

         O amigo,  encantado com a beleza e arte do quadro,  cedendo aos pedidos de sua esposa, não entregaram o quadro
 à devoção pública.
          Nossa Senhora lhe mandou vários sinais, insistindo  que fosse executado o pedido do amigo, e até ameaçando de morte.

          Após sua morte, as tradições contam que Nossa Senhora teria aparecido a uma filhinha da família, dizendo-lhe: “Santa Maria 
do Perpétuo Socorro manda avisar-lhes que ela quer ser exposta 
em uma Igreja, para a devoção do povo.
          Caso contrário e, breve, todos “morrerão”.

          Tomada de pânico, a família resolveu cumprir o desejo. 
Nossa Senhora teria indicado então à menina o local preciso 
onde o quadro deveria ser colocado: “entre a Basílica de 
Santa Maria Maior e a de São João de Latrão,  em Roma”.

          No dia 27de março de 1499, foi solenemente entronizada na Igreja de São Mateus, onde durante 300 anos 
foi homenageada  pelos fiéis.

          Em julho de 1798, Napoleão entrou em Roma.
 A Igreja de São Mateus foi destruída e o quadro desapareceu 
por sessenta e quatro anos.

          Um dia durante o recreio dos padres redentoristas, 
um padre mencionou ter lido num livro antigo que a atual 
Igreja de Santo Afonso fora construída sobre as   ruínas da
 Igreja de São Mateus, local onde o quadro milagroso
 de Nossa Senhora tinha sido venerado por tanto tempo.

          Um dos Sacerdotes, Padre Miguel Marchi, lembrou-se então que, quando era menino e era coroinha na Igreja dos padres agostinianos Irlandeses em Santa Maria na Postérula. Lá ele tinha visto o quadro
 que um velho irmão leigo lhe mostrara.

        Meses mais tarde, em fevereiro de 1863, o Padre Francisco Blosi, Jesuíta, pregando sobre o quadro desaparecido
de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, referiu-se explicitamente 
ao desejo da Virgem Maria: “Quero que o quadro seja venerado publicamente numa Igreja entre Santa Maria Maior 
e São João de Latrão”.

A notícia chegou aos ouvidos dos redentoristas, e o Superior Geral procurou se informar da possibilidade de o quadro 
vir para a Igreja de  Santo Afonso.
          Dia 11 de dezembro de 1865, o assunto foi levado 
até o Papa Pio IX.
           Finalmente em 19 de janeiro de 1866, o Papa entregou o quadro milagroso aos cuidados dos padres redentoristas,
 para que fosse colocado na Igreja de Santo Afonso,
 à Rua Merulana, 31, em Roma e foram incumbidos
 de divulgar e tornar público a devoção à Mãe do Perpétuo Socorro, levando a todos a Mensagem deste Quadro.

A Mensagem do Quadro

          Maria abriga o Menino Jesus que está assustado com os arcanjos São Miguel e São Gabriel que lhe apresentam os instrumentos
 de sua paixão e morte: lança, a vara com a esponja, o cálice com fel, cruz e cravos...

          Jesus corre para os braços de Maria e com tanta pressa
 que se desamarrou o cordão da sandália...
          Maria abriga-o com ternura e o Menino se sente seguro nos braços da Mãe.
          O olhar de Maria se dirige para nós, apelando aos homens
para evitarem o pecado, causa dos sofrimentos  e da morte
 de seu Filho.
          As mãos de Jesus estão na de Maria, lembrando-nos que 
ela é Medianeira de todas as graças.
          O quadro no seu conjunto dos símbolos é riquíssimo 
na mensagem para as pessoas.

1)    - ABREVIATURA da palavra grega MHØHP que significa: MÃE
2)    - ABREVIATURA da palavra grega ØEOY    que significa: 
DE   DEUS
3)   - ABREVIATURA da palavra grega:O-APXAțțEɅOƩ - MIXAHɅ que significa: Arcanjo   São  Miguel apresentando-lhe a lança, a vara com a esponja e o cálice da amargura.

4)   ABREVIATURA da palavra grega  O - APXAttEɅOƩ - ⌐ABPIHɅ que significa Arcanjo São Gabriel que apresenta a Jesus a cruz e os cravos.

5)   - ABREVIATURA   da   palavra  grega  IHƩOYƩ   XPITOƩ  que significa: JESUS  CRISTO.
6)   ESTRELA  no véu de Maria: Ela é a estrela que nos guia 
no mar da vida até o porto seguro da salvação.

7)    - A BOCA É PEQUENA para guardar silêncio. Ela fala pouco.

8)    - OS OLHOS DE MARIA: são grandes e voltados para nós, para nos ajudar em todas as necessidades.

9)    - TÚNICA VERMELHA: distintivos das virgens
 no tempo de Maria.

10) - TÚNICA AZUL: distintivo das mães daquela época.
          Maria é Virgem Mãe de Deus.
 11 - AS  MÃOS  DE JESUS:  estão  apoiadas  na mão 
de Maria, significando que por Ela nos vem 
todas as Graças.      
 12) - A COROA DE OURO: o quadro original foi coroado em 1867, em agradecimento aos muitos favores feitos pela Mãe do Perpétuo Socorro.

13) - A SANDÁLIA DESATADA: símbolo de um pecador preso ainda  a  Jesus por um fim último: 
devoção à Nossa Senhora. 
14) - AS CORES DO QUADRO: o fundo de todo 
o quadro é de ouro, que é tão comum nos quadros bizantinos, e simboliza a glória do paraíso para onde pretendemos ir, vivendo a felicidade
 e a plenitude da vida.

          "Esclarece-se que, também por meio do ícone, somos conduzidos a Deus, acreditam muitas pessoas, pois ele é considerado um transmissor
 da ` Palavra de Deus ´ pela forma visual.   
 Cada ícone  é único em sua expressão luminosa".

ORAÇÃO

               Oh! Virgem Santíssima. Mãe do Perpétuo Socorro, tesoureira das graças, refúgio destes miseráveis pecadores;
 com fé recorremos ao vosso maternal amor e vos pedimos
 a graça de sempre fazermos a Vontade de Deus e a Vossa; entregamos os nossos corações em vossas santíssimas mãos, pedindo-Vos saúde na alma e no corpo, esperando com certeza que Vós, oh Mãe do Perpétuo Socorro, nos ouvireis
 e assim diremos com viva fé:
 Ave Maria...


Texto ofertado pela Associada Remida 
Maria da Conceição Duarte Tibães,
em homenagem a seus pais: Pedro Duarte e Maria Luiza Horta Duarte,
como também seu irmão  Doutor Algemiro Duarte Netto, 
que foram Sócios Efetivos e Beneméritos  da Sociedade Beneficente
 "Nossa Senhora do Perpétuo Socorro" 
e hoje descançamna "Eterna Alegria".


FATOS HISTÓRICOS DE DIAMANTINA (I)

Homenagem a Geraldo Celço da Silva (Irmão Anastácio)
Geraldo Celço da Silva não passou.
Ele vive na "Eterna Alegria".

Falecido em Diamantina MG, dia 30 de abril de 2011,
 aos 85 anos. 






Ele está vivo entre nós, presente em cada alma simples 
que deseja viver autenticamente 
o "Amor de Deus", vivenciado pelo que ele nos deu 
de testemunho. Está constantemente presente em cada homem e mulher de qualquer idade que o acompanhou ao longo
 de sua vida, dialogou com ele nos momentos 
de sofrimento ou de alegria.

Quanta paz reencontrada no convívio com este Carmelita!...

Geraldo Celço desejou um mundo bem diferente,
 com mais amor, menos ódio, com mais diálogo,
 menos violência.

Suas palavras de ânimo sempre foram: 
"Deixe que Deus tome conta de sua vida"!
 "Queira apenas fazer a Vontade dEle"! 
"Abandone-se Totalmente nas mãos do Pai"!...

Como sua amiga de longo tempo, a quem ele chamava 
de "Terezinha", porque sabia de nossa devoção
 a "Santa Terezinha do Menino Jesus", gostaria de dar também um testemunho, a pedido de outro grande amigo 
de nossa família, o coronel Jair Faria de Souza, seu parente.

No dia 16 de junho de 1998, quando veio a Diamantina a urna com os restos mortais de "Santa Terezinha", minha família teve a grande honra de ser chamada para ornamentar, com decorações e cartazes especiais a Igreja de Nossa Senhora 
do Carmo, para a recepção, indicada pelo amigo 
Geraldo Celço e seus familiares.Foi uma verdadeira apoteose, em Diamantina, este encontro dos Carmelitas e do povo de nossa cidade e arredores, com esta querida Doutora e Padroeira das Missões: "Santa Terezinha do Ménino Jesus".






Agradecemos a oportunidade de colaborar na "História da Vida de Geraldo Celço da Silva", revivendo, contando este acontecimento em que vimos os laços de sua genuína
 amizade para conosco.

Temos ainda em nossa casa, em lugar especial, um lindo "bouquet" de rosas de pano, tirado da urna
 de "Santa Terezinha", e a nós doado pelo 
querido Geraldo Celço.

Guardemos em nossos corações, e passemos para todos as Palavras desta Santinha e as suas Bênçãos Especiais:

"Pensar em uma pessoa que se ama 
é orar por ela".
Oferta da
Escritora e Pesquisadora Maria da Conceição Duarte Tibães em nome de seu esposo Geraldo Magela Tibães,
 presente naquela época, hoje falecido, e seus familiares.


Foto: Urna com os restos mortais de "Santa Terezinha",
 na presença casal:
Geraldo Magela Tibães e sua esposa 
Maria da Conceição Duarte Tibães

7 comentários:

  1. ayssertemponi@gmail.com10 de novembro de 2011 às 18:25

    Minha saudosa professora de religiao, Conceicao Duarte, q prazer imenso contemplar tao fecunda existencia, bem como por descobir tamanha coincidencia.
    Quando pudermos encontrar vamos ter muito para conversar, pois concordo com tudo q vc disse. Para voce ter ideia ate Acupuntura já aprendi, faço Heiki “intuitivo”...e por ai vai...
    Uma pena não termos nosso querido Geraldinho aqui pertinho!!!!.
    Conceicao, podemos resumir tudo o q Lhama disse (lembrando do “palhaço” do Luís Eduardo, seu filho, o qual, que vc me desculpe as comparacoes, sempre foi um “Lhama à brasileira” da mais fina nobreza inglesa) com as seguintes palavras :
    A VIDA É BELA,
    NÓS É QUE
    “ ESTRAGAMOSELA”

    Belo Horizonte, 10/11/2011.

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    1. Querido Aysser. Boa Noite!
      Já conversamos por e-mail e telefonemas, porém não poderia deixar de agradecer-lhe por aqui.Bem sabemos de sua amizade com nossos filhos, meu esposo, minha saudosa mamãe, bem como meus irmãos. Aguardamos a visita prometida. Afetuosamente, Conceição Duarte Tibães.

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  2. Dona Conceição
    Este seu Blog é uma verdadeira Relíquia Histórica, Muito bem elaborado, é uma aula de Cultura e de grande pesquisa. É um trabalho para a posteridade. Parabéns.

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    1. Caro amigo Cel. Nélio Lisboa - (Blog do Nélio). Boa Noite!

      Aceite nossos agradecimentos pelo seu incentivador comentário sobre o nosso BLOG.
      Suas palavras enriqueceram bastante o trabalho e são incentivo para continuar.
      Conceição Duarte Tibães.

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  3. Adorei ler o que vc escreveu .Gosto muito de Diamantina acho mesmo que já vivi ai em outras vidas.Sou datense

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  4. Sou datense mas amo Diamantina,acho mesmo que ai vivi outras vidas. E lindo tudo que vc escreveu

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  5. Olá D. Conceição, tudo bem?
    Gostei muito do Blog!!
    Adorei as fotografias!
    Bela iniciativa!
    Parabéns!
    Abraços, Dayse Lúcide

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