sexta-feira, 18 de abril de 2014

Uma Nova Visão

 
UMA NOVA VISÃO DA
"HISTÓRIA DE DIAMANTINA"


 POR QUEM A AMA E QUER VÊ-LA
 SAUDÁVEL,PRODUTIVA E FELIZ!


O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o lançamento da Moeda Comemorativa de Diamantina, dando continuidade à série numismática “Cidades Patrimônio da Humanidade no Brasil”, que deu  homenagem a  Brasília, Ouro Preto e Goiás, todas agraciadas com o Título da UNESCO. Cunhada em prata, a moeda comemorativa apresentará, no anverso, uma vista do “Passadiço da Casa da Glória”, construção do século XIX, que é um dos marcos da cidade.
         No reverso trará uma alusão à Vesperata, evento cultural tradicional da cidade, no qual bandas de música se apresentam nas sacadas dos sobrados históricos.
         O lançamento está previsto para novembro deste ano.
         Justamente, dia 13 de outubro de 2013, completam 12 anos do lançamento do Livro de Resgate da Memória do “Artífice John Rose”, Arquiteto, Mecânico, Minerador, Músico, Humanista e Construtor do “Passadiço da Casa da Glória”, pelos membros de sua família, por se tratar de uma Lacuna na Historiografia do Brasil.
         Dia 25 de abril de 1998, em pleno Processo “Diamantina Patrimônio Mundial”, foi entregue à Prefeitura Municipal o Álbum do “Projeto de Cadastramento dos Bens Culturais de Diamantina e Instrumentos de Preservação”.
    Para: PREFEITURA - CEBRAC – MINISTÉRIO DA CULTURA – UNESCO.
         “A Arquitetura como registro das Transformações no Espaço-Tempo de 1730  a 1998”, “Diamantina e seu passado” - teve como Autora Celina Borges Lemos – Arquiteta Urbanista e Doutora em Ciências Sociais pela UNICAMP e atual Diretora da Escola de Arquitetura da UFMG,  juntamente com os Arquitetos Patrimoniais.
         Este “Projeto da Contribuição de John Rose na Formação Técnica-Cultural e Arquitetônica e Diamantina” teve como Coordenadores da Pesquisa a Escritora e Pesquisadora Maria da Conceição Duarte Tibães, seu esposo Geraldo Magela Tibães (In Memorian), descendente de John Rose e Antônio Carlos Fernandes, (In Memorian) Professor Orientador.
Infelizmente não mais foi encontrado este Álbum, 
na Prefeitura Municipal de Diamantina.
  Porém este equívoco não ofuscará a 
Veracidade do nosso trabalho!
Autora do Livro: Maria da Conceição Duarte Tibães

 


Verdades

Verdades escritas com Sangue e com Vida, não podem ser trocadas por "Fatos Inverídicos" falados ou escritos a tinta.


É lamentável que a nossa Querida Diamantina perdeu, mais uma vez, a oportunidade de gozar uma “Festa de Cultura, brotada da Vida vivida na construção de um mundo de Beleza  inspirada pelo Ideal da Arte, na sua melhor expressão.

Festa da Vida de quem faz de seu tempo uma manifestação do que há de mais belo no ser humano: o Amor, a Solidariedade, a busca honesta da Verdade, a alegria de viver com Sabedoria, o sentimento e o gesto de gratidão diante da grandeza do Mistério da Vida.

    Nossa amada Terra Natal acaba de receber mais um presente importante:
 a  Moeda Comemorativa de “Diamantina Patrimônio Cultural da Humanidade”, que traz no seu anverso a vista do
“Passadiço da Casa da Glória”, Construído por John Rose.
         Nosso lamento é que a Comunidade não foi comunicada deste Evento que diríamos poderia ter sido expressão dos melhores augúrios ao Artífice John Rose, um Inglês que viveu em Diamantina, cujos “Cartões Postais”, desde o século XIX, foram arquitetados e construídos por este Artista, juntamente com seus filhos, filhas, o Italiano Pedro Falci e os escravos alforriados pelo primeiro Bispo de Diamantina, D. João Antônio dos Santos.
         “O que se escreveu sobre John Rose foi com a única preocupação da Verdade Histórica, revelada sem rebuscamentos ou artificialismos pretensiosos”.
         Precisamos levar a comunidade a admirar as qualidades e reconhecer o valor das pessoas, dos Vultos do Passado que nos legaram exemplo de Dignidade e Honradez, por suas atividades e serviços  prestados.
         Não devemos nos limitar a prestarmos homenagens somente a algumas pessoas, manipuladas pelo Corporativismo tão radicalizado em nossa cidade.
Precisamos esclarecer mais as Autoridades, as Escolas, a Câmara Municipal, a População e os Meios de Comunicação, para uma
“Vivência sobre  a Vida e o Viver, com Harmonia”  e sem Oligarquia!
         Existem sim, felizmente, em nossa querida Diamantina, muitas pessoas que querem verdadeiramente se esclarecer e cooperar, para vê-la Saudável, Produtiva e Feliz!

         Mais um “Alerta” da Pesquisadora e Escritora Diamantinense

Maria da Conceição Duarte Tibães – Autora do Livro:
“O Artífice John Rose, um Inglês em Diamantina 


FATOS HISTÓRICOS DE DIAMANTINA (I)

Homenagem a Geraldo Celço da Silva (Irmão Anastácio)
Geraldo Celço da Silva não passou.
Ele vive na "Eterna Alegria".

Falecido em Diamantina MG, dia 30 de abril de 2011,
 aos 85 anos. 





Ele está vivo entre nós, presente em cada alma simples 
que deseja viver autenticamente 
o "Amor de Deus", vivenciado pelo que ele nos deu 
de testemunho. Está constantemente presente em cada homem e mulher de qualquer idade que o acompanhou ao longo
 de sua vida, dialogou com ele nos momentos 
de sofrimento ou de alegria.

Quanta paz reencontrada no convívio com este Carmelita!...

Geraldo Celço desejou um mundo bem diferente,
 com mais amor, menos ódio, com mais diálogo,
 menos violência.

Suas palavras de ânimo sempre foram: 
"Deixe que Deus tome conta de sua vida"!
 "Queira apenas fazer a Vontade dEle"! 
"Abandone-se Totalmente nas mãos do Pai"!...

Como sua amiga de longo tempo, a quem ele chamava 
de "Terezinha", porque sabia de nossa devoção
 a "Santa Terezinha do Menino Jesus", gostaria de dar também um testemunho, a pedido de outro grande amigo 
de nossa família, o coronel Jair Faria de Souza, seu parente.

No dia 16 de junho de 1998, quando veio a Diamantina a urna com os restos mortais de "Santa Terezinha", minha família teve a grande honra de ser chamada para ornamentar, com decorações e cartazes especiais a Igreja de Nossa Senhora 
do Carmo, para a recepção, indicada pelo amigo 
Geraldo Celço e seus familiares.Foi uma verdadeira apoteose, em Diamantina, este encontro dos Carmelitas e do povo de nossa cidade e arredores, com esta querida Doutora e Padroeira das Missões: "Santa Terezinha do Ménino Jesus".






Agradecemos a oportunidade de colaborar na "História da Vida de Geraldo Celço da Silva", revivendo, contando este acontecimento em que vimos os laços de sua genuína
 amizade para conosco.

Temos ainda em nossa casa, em lugar especial, um lindo "bouquet" de rosas de pano, tirado da urna
 de "Santa Terezinha", e a nós doado pelo 
querido Geraldo Celço.

Guardemos em nossos corações, e passemos para todos as Palavras desta Santinha e as suas Bênçãos Especiais:

"Pensar em uma pessoa que se ama 
é orar por ela".
Oferta da
Escritora e Pesquisadora Maria da Conceição Duarte Tibães em nome de seu esposo Geraldo Magela Tibães,
 presente naquela época, hoje falecido, e seus familiares.


Foto: Urna com os restos mortais de "Santa Terezinha",
 na presença casal:
Geraldo Magela Tibães e sua esposa 
Maria da Conceição Duarte Tibães

FATOS HISTÓRICOS DE DIAMANTINA (II)

HISTÓRICO DA SOCIEDADE BENEFICENTE
“NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO”
DIAMANTINA MINAS GERAIS
“DEUS, UNIÃO E CARIDADE”
  100 ANOS DE SUA FUNDAÇÃO

1º Domingo de Maio de 1912 –1º domingo de Maio de 2012
No Calendário Litúrgico, o dia colocado para venerarmos
“Nossa Senhora do Perpétuo Socorro” é  27 de junho,
data que respeitamos e comemoramos, com Novena preparatória e Celebração Eucarística, na Sede Social.
A Sociedade Beneficente “Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”, entretanto comemora com muito brilhantismo,
a data áurea de fundação sempre no 1º domingo de maio, 

em “sua sede própria, feita com gotas de suor 
dos obreiros do bem”.

Nesse dia, presta-se homenagem ao Associado falecido, principalmente o último, seja de que categoria social for.

Os falecidos são levados à sepultura num caixão coberto com a Bandeira da Sociedade, acompanhados pelos sócios
 em atividade, que os colocam em cova condigna, situada
 na área própria para os Associados, no Cemitério Local.
 Os sócios e suas famílias recebem assistência social
em suas necessidades.

Idealizada por homens humildes, congrega em seu seio pessoas de ambos os sexos e de qualquer categoria social,
a partir dos 18 anos de idade.

        Engrandeceu-se tanto que é atualmente um dos mais belos exemplos de solidariedade humana, com inúmeros associados espalhados pelo Brasil e no Exterior, os quais cumprem fielmente o Estatuto e Regimento Interno, conscientes de suas obrigações, sendo uma Sociedade perfeitamente organizada.
De um quadro doloroso da vida, nasceu
essa benemérita Sociedade:

- João Evangelista, ou `João dos Padres´, velho, inteligente
 e bom, que toda a cidade o conheceu – ao fazer seu caminho para o trabalho, numa bela manhã de abril, observou na sala de um casebre, à rua da Luz,
o corpo de um homem aguardando a derradeira morada.
        Voltando outro dia para a mesma labuta, notou que 
o cadáver continuava insepulto. Estranhando o fato, dirige-se
 à mulher, indagando-lhea razão porque não baixava
 à sepultura aquele morto de dois dias.
Ouviu da interrogada que as esmolas arrecadadas
 não cobriam as despesas para o funeral.
        Condoído, tomou as providências necessárias para o enterro.

Inteirou de seu bolso o complemento, mas no espírito, ficou – lhe a firme vontade de fundar uma sociedade a qual amparasseo desvalido em seus últimos momentos.

Unido com os amigos da Conferência  de São Vicente da Luz, em abril de 1912, pediram ao diretor, Padre Horácio, se era possível também encarregar – se a Conferência de sepultar os indigentes.
Recusada a idéia por ir contra as finalidades da Conferência, não se esmoreceram e fundaram a 1º de maio de 1912 a SOCIEDADE BENEFICENTE `NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO´,cujos fins eram: Socorrer os irmãos na indigênciae dar-lhes sepultura condigna”.

        Na residência de Leandro Júlio da Fonseca, aconteceu a primeira Sessão com 15 companheiros: Felisberto A. Bacelar, Manoel Roque Bacelar, João Evangelista, Ismael Rodrigues da Costa, José Cesário Junior, Cornélio Miguel das Almas, José E. Coutinho, Gustavo Dias de Oliveira, Manoel dos Santos, Jorge Tavares, Cabo Antônio O. Coimbra, Antônio Tomaz Bacelar, Francisco G. de Souza e Manoel F. dos Santos.
Desde a sua fundação, até este ano de 2012, a Sociedade possuiu aproximadamente 50 Presidentes que assumiram a sua direção.

       Muitos repetindo vários mandatos por eleição e, com grandes esforços e brilhantismo, fizeram – na crescer e não a deixaram cair.

.
Nosso atual Presidente é o senhor Geraldo Domingos da Cruz, que desempenha com muito ardor e carinho sua missão.
A todos a merecida Gratidão.
Esses Presidentes sempre contaram e contam com a ajuda de inúmeros associados que se acham dispostos a colaborar gratuitamente, tanto nas diretorias, como nas comissões.
 Não medem esforços.

Comemoramos 100 anos de nossa Fundação, agora em Maio, dia 06, primeiro domingo do mês, deste ano de 2012, continuando a ter como
SÍMBOLO: O QUADRO DO RETRATO DE
 “NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO” 
e as palavras: “DEUS, UNIÃO E CARIDADE”.

        O LEMA: “UM POR TODOS E TODOS POR UM”.
        A FESTA, no Domingo, é precedida de um 
TRÍDUO PREPARATÓRIO com Celebrações Eucarísticas 
na Basílica do Sagrado Coração de Jesus, orando-se na intenção dos Associados Vivos e, na véspera, sábado, acontece a Romaria ao Cemitério da Saudade, onde 
são prestadas venerações aos Sócios Falecidos.
O Domingo inicia com as PARTES CÍVICO – SOCIAL
E RELIGIOSA obedecendo a seguinte programação:
6,00 horas   –   Alvorada, com salva de 21 tiros.
8,00 horas – Hasteamento das Bandeiras do Brasil, do Estado e o Estandarte da Sociedade, nas sacadas da Sede.
9,00 horasPROCISSÃO  - com crianças e jovens vestidas de anjos, de damas de honra, associados com seus distintivos  e amigos  da sociedade.
A Procissão inicia na Sede Social, à Rua da Caridade 339.
E segue até a Basílica do Sagrado Coração de Jesus, carregando – se em um lindo andor, a imagem 
de Nossa Senhora, para a MISSA FESTIVA, retornando à Sede ainda em Procissão, após a Celebração Eucarística.

18,00horas     –   Arreamento da Bandeira.

20,00 horasSESSÃO MAGNA

     Para festejar o Centenário da Sociedade, neste ano de 2012, foi eleito, por unanimidade, como Orador Oficial,
 o senhor Doutor Jeferson da Cruz Silva, descendente de pessoas da família que se dedicaram muitos anos a esta Sociedade Beneficente: Sua Mãe, Senhora Jalva da Cruz Silva, que ocupou por muitos anos vários cargos e principalmente de Tesouraria.
Seu tio, o Ex-prefeito, Antônio de Carvalho Cruz esteve como Presidentepor duas gestões e sua avó Hermengarda, viveu dentro da Associação prestando relevantes serviços.
Este ano de 2012, nossa Tesoureira é a senhora Jussara Cruz Silva Fernandes irmã do Orador, que desempenha com muito afeto a  sua missão.

        As solenidades são abrilhantadas pela Banda de Música do 3º Batalhão da Polícia Militar de Diamantina  como também a Banda Mirim "Antônio de Carvalho Cruz. 

A Parte Religiosa  está este ano Coordenada  pelo atual Diretor Espiritual Monsenhor Geraldo das Graças Borges.
Como sempre, não serão jamais esquecidas as pessoas:
  Senhora Mariana Higina, Poetisa Diamantinense, ESCRITORA DA LETRA do “HINO DA SOCIEDADE” e o Senhor Maestro Militar Olivier Batista, 
COMPOSITOR DA MÚSICA.

As crianças, adolescentes e jovens, filhas dos associados e amigos da Sociedade, cantam  com muito ardor e beleza  
esta mostra de Arte e Humanismo.
           
                         1º.
Enquanto os ricos passam por caminhos
Onde o destino só espange flores.
Os pobres vão rasgando nos espinhos
Os pés descalços, a alma imersa em dores.
2º.
  Reunamos da fortuna os deserdados
                     Uns sentem fome, outros não têm um teto.           
 Não foi somente para os abastados
        Que Deus criou do amor o grande afeto.
                        3º.
Dos poucos bens que deu a Providência
A cada um de nós, podemos dar
Uma parcela, que a inocência
Não vá no crime, um dia  se abismar.

4º.
Conforto, paz, amor, perseverança,
A Virgem do Socorro é que reparte.
Tenhamos fé, tenhamos esperança
               É a Mãe de Deus quem guia este Estandarte.

                CORO
Oh! Anjo da Caridade
Estende a doirada mão.
Vem sustentar a orfandade     (bis)
Que chora pedindo o pão.    

A PALAVRA DE DEUS EXPRESSA
EM ARTE

O Quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
          “O objetivo de apresentar o estilo de ARTE deste QUADRO  é transmitir a bela mensagem que ele nos transmite. Ele é não é um objeto decorativo, nem vem mostrar uma cena ou pessoas bonitas, mas um ícone da tradição bizantina mais venerado no mundo, para o aprofundamento e vivência da fé e da vida devocional das pessoas”.
Segundo   as   tradições   orientais,  o  quadro  é  uma  pintura feita por São Lucas,
que,  além de escritor e médico, era também pintor.
A  HISTÓRIA
          A História do Quadro é longa e plena de detalhes controvertidos que as tradições foram enriquecendo através dos tempos.
 Em síntese sabemos que o quadro era venerado na ilha de Creta,
 na Grécia, desde os primórdios do cristianismo.
      Em fins do século XV, um comerciante teria roubado o quadro 
do altar onde era venerado, para vendê-lo. Viajando para Roma, escapou de uma tempestade em alto mar.
          Lá, antes de morrer, chamou um amigo e contou com remorsos
 o  que fizera com aquele quadro, e pediu encarecidamente 
que o colocasse numa Igreja, para que pudesse ser de novo venerado
 e amado publicamente pelo povo cristão.

         O amigo,  encantado com a beleza e arte do quadro,  cedendo aos pedidos de sua esposa, não entregaram o quadro
 à devoção pública.
          Nossa Senhora lhe mandou vários sinais, insistindo  que fosse executado o pedido do amigo, e até ameaçando de morte.

          Após sua morte, as tradições contam que Nossa Senhora teria aparecido a uma filhinha da família, dizendo-lhe: “Santa Maria 
do Perpétuo Socorro manda avisar-lhes que ela quer ser exposta 
em uma Igreja, para a devoção do povo.
          Caso contrário e, breve, todos “morrerão”.

          Tomada de pânico, a família resolveu cumprir o desejo. 
Nossa Senhora teria indicado então à menina o local preciso 
onde o quadro deveria ser colocado: “entre a Basílica de 
Santa Maria Maior e a de São João de Latrão,  em Roma”.

          No dia 27de março de 1499, foi solenemente entronizada na Igreja de São Mateus, onde durante 300 anos 
foi homenageada  pelos fiéis.

          Em julho de 1798, Napoleão entrou em Roma.
 A Igreja de São Mateus foi destruída e o quadro desapareceu 
por sessenta e quatro anos.

          Um dia durante o recreio dos padres redentoristas, 
um padre mencionou ter lido num livro antigo que a atual 
Igreja de Santo Afonso fora construída sobre as   ruínas da
 Igreja de São Mateus, local onde o quadro milagroso
 de Nossa Senhora tinha sido venerado por tanto tempo.

          Um dos Sacerdotes, Padre Miguel Marchi, lembrou-se então que, quando era menino e era coroinha na Igreja dos padres agostinianos Irlandeses em Santa Maria na Postérula. Lá ele tinha visto o quadro
 que um velho irmão leigo lhe mostrara.

        Meses mais tarde, em fevereiro de 1863, o Padre Francisco Blosi, Jesuíta, pregando sobre o quadro desaparecido
de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, referiu-se explicitamente 
ao desejo da Virgem Maria: “Quero que o quadro seja venerado publicamente numa Igreja entre Santa Maria Maior 
e São João de Latrão”.

A notícia chegou aos ouvidos dos redentoristas, e o Superior Geral procurou se informar da possibilidade de o quadro 
vir para a Igreja de  Santo Afonso.
          Dia 11 de dezembro de 1865, o assunto foi levado 
até o Papa Pio IX.
           Finalmente em 19 de janeiro de 1866, o Papa entregou o quadro milagroso aos cuidados dos padres redentoristas,
 para que fosse colocado na Igreja de Santo Afonso,
 à Rua Merulana, 31, em Roma e foram incumbidos
 de divulgar e tornar público a devoção à Mãe do Perpétuo Socorro, levando a todos a Mensagem deste Quadro.
A Mensagem do Quadro
          Maria abriga o Menino Jesus que está assustado com os arcanjos São Miguel e São Gabriel que lhe apresentam os instrumentos
 de sua paixão e morte: lança, a vara com a esponja, o cálice com fel, cruz e cravos...

          Jesus corre para os braços de Maria e com tanta pressa
 que se desamarrou o cordão da sandália...
          Maria abriga-o com ternura e o Menino se sente seguro nos braços da Mãe.
          O olhar de Maria se dirige para nós, apelando aos homens
para evitarem o pecado, causa dos sofrimentos  e da morte
 de seu Filho.
          As mãos de Jesus estão na de Maria, lembrando-nos que 
ela é Medianeira de todas as graças.
          O quadro no seu conjunto dos símbolos é riquíssimo 
na mensagem para as pessoas.
1)    - ABREVIATURA da palavra grega MHØHP que significa: MÃE
2)    - ABREVIATURA da palavra grega ØEOY    que significa: 
DE   DEUS
3)   - ABREVIATURA da palavra grega:O-APXAțțEɅOƩ - MIXAHɅ que significa: Arcanjo   São  Miguel apresentando-lhe a lança, a vara com a esponja e o cálice da amargura.

4)   ABREVIATURA da palavra grega  O - APXAttEɅOƩ - ⌐ABPIHɅ que significa Arcanjo São Gabriel que apresenta a Jesus a cruz e os cravos.

5)   - ABREVIATURA   da   palavra  grega  IHƩOYƩ   XPITOƩ  que significa: JESUS  CRISTO.
6)   ESTRELA  no véu de Maria: Ela é a estrela que nos guia 
no mar da vida até o porto seguro da salvação.

7)    - A BOCA É PEQUENA para guardar silêncio. Ela fala pouco.

8)    - OS OLHOS DE MARIA: são grandes e voltados para nós, para nos ajudar em todas as necessidades.

9)    - TÚNICA VERMELHA: distintivos das virgens
 no tempo de Maria.

10) - TÚNICA AZUL: distintivo das mães daquela época.
          Maria é Virgem Mãe de Deus.
 11 - AS  MÃOS  DE JESUS:  estão  apoiadas  na mão 
de Maria, significando que por Ela nos vem 
todas as Graças.      
 12) - A COROA DE OURO: o quadro original foi coroado em 1867, em agradecimento aos muitos favores feitos pela Mãe do Perpétuo Socorro.

13) - A SANDÁLIA DESATADA: símbolo de um pecador preso ainda  a  Jesus por um fim último: 
devoção à Nossa Senhora. 
14) - AS CORES DO QUADRO: o fundo de todo 
o quadro é de ouro, que é tão comum nos quadros bizantinos, e simboliza a glória do paraíso para onde pretendemos ir, vivendo a felicidade
 e a plenitude da vida.
          "Esclarece-se que, também por meio do ícone, somos conduzidos a Deus, acreditam muitas pessoas, pois ele é considerado um transmissor
 da ` Palavra de Deus ´ pela forma visual.   
 Cada ícone  é único em sua expressão luminosa".
ORAÇÃO
               Oh! Virgem Santíssima. Mãe do Perpétuo Socorro, tesoureira das graças, refúgio destes miseráveis pecadores;
 com fé recorremos ao vosso maternal amor e vos pedimos
 a graça de sempre fazermos a Vontade de Deus e a Vossa; entregamos os nossos corações em vossas santíssimas mãos, pedindo-Vos saúde na alma e no corpo, esperando com certeza que Vós, oh Mãe do Perpétuo Socorro, nos ouvireis
 e assim diremos com viva fé:
 Ave Maria...


Texto ofertado pela Associada Remida 
Maria da Conceição Duarte Tibães,
em homenagem a seus pais: Pedro Duarte e Maria Luiza Horta Duarte,
como também seu irmão  Doutor Algemiro Duarte Netto, 
que foram Sócios Efetivos e Beneméritos  da Sociedade Beneficente
 "Nossa Senhora do Perpétuo Socorro" 
e hoje descançamna "Eterna Alegria".

“TRABALHO DO VOLUNTARIADO”

(DOAÇÕES) ATÉ A CRIAÇÃO DE UM ESTATUTO

Em 04 de julho de 1869, a “Santa Casa” foi confiada às Irmãs de São Vicente de Paulo o que motivou um voto de louvor da Assembléia dos Irmãos do Hospital.

Várias vezes o estabelecimento entrou em crise, chegando a cerrar suas portas, sendo necessário ampliar o número dos irmãos, pois o mesmo sobrevivia com esmolas.

No Relatório apresentado pelo Sr. Cel. José Ferreira de Andrade Brant, existe a “Relação dos Irmãos da “Santa Casa”.

NA RELAÇÃO DOS IRMÃOS DA “SANTA CASA DE CARIDADE”, ENTRADOS DESDE 1837 ATÉ O DIA 04 DE JULHO DE 1871: “o numero de inscrições até aquele dia era de 426, depois passou a 638”, como consta no annexo 1 e 2.

Com o número 229, encontra-se JOÃO ROSE, sendo admitido no ano de 1865, ao lado do Senhor Dom JOÃO ANTONIO DOS SANTOS, BISPO DE DIAMANTINA, que recebeu o número 218, tendo sido admitido em 1864, ambos registrados na página 23.

Na gestão do Tesoureiro João Theodoro Fernandes, de 1870 a 1871, folhas 70 a 73b, encontramos em fevereiro do anno de 1871 (16) a seguinte declaração: 

“Esmola dada pelo ex-credor da Casa, JOÃO ROSE, na ocasião de seu pagamento, a quantia de 63$250”.

Confirmando este documento, vê-se no RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO, apresentado pela Mesa Respectiva, durante o ano Econômico de 1870 a 1871, nas páginas 12 e 13, DONATIVOS E ESMOLAS LEGADOS À “SANTA CASA”: DE JOÃO ROSE POR ABATIMENTO EM CONTA QUE COBROU 63$250.

O Livro de Receitas, apresentado pelo Tezoureiro Francisco Coelho de Araujo, relata as datas 1884 e 1885 recebendo “Pagamentos Annuais“ de várias pessoas, entre elas JOÃO ROSE, Recibo nº. 37, da quantia de 25$000. De D. João Antonio dos Santos, com o nº. 25; D. Mariana dos Santos, nº. 44; Cel. Pedro Jorge Brandão,
 nº. 3 e outros conhecidos na história (pp142b / 143b).

           DOACÕES VOLUNTÁRIAS

“As DOAÇÕES feitas pelos VOLUNTÁRIOS, além de chegar a dinheiro, vinham generosamente com todas as espécies possíveis como carne, frangos, leite, velas, querosene, peças de algodão para a rouparia, farinha de trigo, para fazer pães e biscoitos para os doentes, óleos, camas, testamentos, etc...

Entre estes donativos e esmolas encontramos doações feitas pela“Sereníssima Princesa Imperial”, por via do Revmo. Monsenhor Augusto Júlio de Almeida”.

SERVIÇO MÉDICO

"Ainda no século XIX, a `Santa Casa´ não podia contratar efetivamente um médico, mas nunca faltaram aos pobres enfermos as visitas dos dignos e caridosos senhores médicos residentes 
nesta cidade.

Assim começaram a prestar serviços constantes e gratuitamente os Senhores Doutores: Álvaro da Matta Machado, João Antônio Lopes de Figueiredo e Alexandre da Silva Maia, Carlos Leite, Joaquim Bernardino Pereira de Queiroz,
 Antonio Felício dos Santos, John Dayrell e outros". 

"A Mesa Administrativa rendeu-lhes os agradecimentos por sua caridade e louvável assiduidade"!

 PRÉDIO DO “HOSPITAL DAS CRIANÇAS”

Há anos atrás, quando era Secretário da Saúde, o Médico diamantinense, Dr. Aureliano de Campos Brandão, iniciou, 
ao lado do senhor Dr. João Antunes de Oliveira, 
o “Hospital para Crianças”; porém o Prédio ficou abandonado 
por algum tempo, depois do falecimento do Dr. Aureliano 
e por falta de verbas. Porém mais tarde continuada a construção, serviu de “Conservatório de Música” e hoje abriga O CTI, 
O PRONTO ATENDIMENTO REGIONAL, O BLOCO CIRÚRGICO, A CLÍNICA NEUROLÓGICA E A POLICLÍNICA MUNICIPAL – "DR. LOMELINO RAMOS COUTO".


VOLUNTARIADO ORGANIZADO

O INÍCIO DO VOLUNTARIADO ORGANIZADO aconteceu 
no período de 08 a 13 de junho do ano de 1981, com o 
1º CURSO DE EXTENSÃO PARA FORMAÇÃO DE VOLUNTÁRIOS EM DIAMANTINA, 
realizado nas salas do ex - Colégio “Nossa Senhora das Dores”, 
pela PRESIDENTE DA CENTRAL DE VOLUNTÁRIOS DE BRASÍLIA, Senhora Maria Aparecida Monteiro Vieira, diamantinense; COORDENADO pela Sra. Miriam Generoso Pereira, de Brasília e da ASSISTENTE SOCIAL, FUNDADORA DA CENTRAL DE VOLUNTÁRIOS, DO DISTRITO FEDERAL, Sra. Lucy Franco Montoro, esposa do falecido Governador de São Paulo, André Franco Montoro, também falecida por acidente automobilístico 
na Rodovia dos Imigrantes em São Paulo, 
dia 15/02/ 2002.


ASSOCIACÃO DAS VOLUNTÁRIAS

A criação da ASSOCIAÇÃO DAS VOLUNTÁRIAS AMIGAS 
DA “SANTA CASA” QUE RECEBEU A SÍGLA "AVASC", 
com o ESTATUTO  APROVADO NA ASSEMBLÉIA GERAL
 DA ORGANIZAÇÃO DAS VOLUNTÁRIAS,  
especialmente convocadas para este fim, foi a partir de 1987, 
época em que a “Santa Casa” completou  197 anos de existência.

Esta Associação é uma Sociedade Civil, com personalidade jurídica própria, tendo sua sede e foro na cidade de Diamantina MG 
e se regerá por Estatuto, tendo por finalidade específica congregar iniciativas comunitárias, através de bazares, eventos sociais diversos, proporcionando auxilio, apoio e qualquer outra ajuda 
aos doentes mais necessitados, objetivando principalmente 
as gestantes e parturientes e nos cuidados indispensáveis
 aos recém-nascidos.

Hoje a “Maternidade” e a “Pediatria” foram transferidas 
para o “Hospital de Nossa Senhora da Saúde”.  

                 VOLUNTÁRIAS DA "SANTA CASA" PRESENTES NO DIA DA SUA  FUNDAÇÃO

Maria Nazaré Dias Baracho
Maria Lucy Neves Coelho
Cira Ribas da Cruz
Maria da Conceição Duarte Tibães            
Maria do Rosário Carreiro Dupim
Zélia Andrade Vale
 Rosa L.Veazey
Marlene os Passos Lopes
Lygia Maria Durães Neves  
Maria Vanda Mota Costa
Maria José Miranda Coelho
Egléia Almeida Rocha (Marita)            
Irmã Maria de Jesus Rabelo             
Irmã Diva Maria de Oliveira            
Irmã Maria José Bezerra Paiva                        
José Paulo da Cruz – PROVEDOR

A PRESIDENTE ATUAL, SENHORA ROSANA SOUZA COELHO, COM UM GRUPO DAS VOLUNTÁRIAS DO ANO 2010



FUNDAÇÃO DA “PASTORAL  DA SAÚDE E ESPERANÇA” DA “SANTA CASA DE CARIDADE” DE DIAMANTINA MG

“PASTORAL DA SAÚDE E ESPERANÇA” NA PARÓQUIA DE “SANTO ANTÔNIO” DA CATEDRAL, EM ATIVIDADE NA “SANTA CASA DE CARIDADE”


Dia 1º de maio de 1993, às 09 horas da manhã, na Capela 
da “Santa Casa de Caridade”, foi realizada a 1ª Reunião da “Pastoral da Saúde e Esperança” da Paróquia de “Santo Antônio” da Catedral, com a presença do Senhor 
Pároco Padre Geraldo das Graças Borges, 
do Senhor Capelão da“Santa Casa” Padre Manoel Quitério, 
do Senhor  Provedor Dr. Luiz Geraldo Pimenta,
 da Sra. Maria da Conceição Duarte Tibães, 1ª Coordenadora 
da Pastoral e assistida pelos 34 Agentes de Pastoral que naquele dia foram recebidos e obtiveram os crachás de identificação, cortesia da Papelaria “Brasil Escolar”, Antiga FAE.            


Coordenadora da Pastoral da Saúde em 2010: 
Sra. Maricélia Abreu Fernandes.

O QUE É “PASTORAL DA SAÚDE”?

A “PASTORAL DA SAÚDE” tem 03 dimensões: 
Solidária (estar junto do doente); Comunitária e Institucional, 
que no mundo moderno encontra inúmeros desafios.


O Objetivo é tornar presente no mundo de hoje a ação libertadora 
de Cristo na área da saúde.É um trabalho de caráter sócio-religioso 
a favor dos doentes, segundo os princípios do Evangelho.


As equipes que se dedicam a esta forma de trabalho visam colocarem-se em contato com os doentes para levar-lhes 
a Mensagem de Vida e Esperança.
Por isso ela se propõe a visitar tanto os pobres, quanto os ricos, 
os doentes de hospitais como os que ficam em suas residências, 
os católicos, como não católicos. 


Em maio de 1995, foi criada também a “Pastoral da Saúde” 
do “Hospital Nossa Senhora da Saúde”, com a colaboração do Pároco Padre Borges e do “Voluntariado” da Associação das Voluntárias Irmãs do Hospital Nossa Senhora da Saúde (AVINSS).


SERVIÇOS DE ENFERMAGEM

OS (AS) ENFERMEIROS (AS) sempre serviram a esta “Santa Casa de Caridade”, prestaram e continuam a emprestar os seus esforços, cheios de amor e responsabilidade.


SEU DIA NO CALENDÁRIO CIVIL é 12 de maio, por isso lhes outorgamos nesta data os agradecimentos e lhes parabenizamos.


FUNCIONÁRIOS

Aos funcionários do Administrativo e de Serviços que em qualquer tempo se dedicaram com ardor, para que tudo corresse bem dentro da “Santa Casa de Caridade”, a gratidão de todos.

FINALIZANDO


A Escritora pesquisou, escreveu e lançou o livro:
 “O Artífice John Rose, um Inglês em Diamantina”,
em 13 de outubro de 2001. 
(Um Documentário sobre Diamantina).


Dia 09 de dezembro de 2008, aprovado pela Prefeitura 
e Câmara Municipal foi dado à ex – Rua “B”, da Vila Arraiolos,
o nome de JOHN ROSE.


A Escritora também Idealizou e Coordenou 
a “Comemoração do Centenário do Nascimento de Pedro Duarte”, dia 05 de outubro de 2005.
Contribuiu, portanto, para melhor conhecimento 
da História de Diamantina, do Brasil e do Mundo. 


E por falar em “PEDRO DUARTE”, a “Santa Casa” 
lhe prestou homenagem, no “O Jornal”, de 31 de dezembro de 1945, com os seguintes dizeres: -“PEDRO DUARTE” tem se revelado um grande amigo dos pobres da “Santa Casa”; sempre pronto a contribuir espontaneamente com seus generosos auxílios para minorar as nossas aperturas. 

“Deus lhe dê a recompensa que merece, pelo bem que faz”.
Nesse mesmo ano, doou para esta casa um Apartamento que deu o nome de sua progenitora,“Antonina Duarte”, realizando antes a canalização de água e esgotos dos Apartamentos de frente ao Jardim, que anteriormente eram “Bicames de Aroeira", que se despejavam no Córrego dos Beréns, em frente ao prédio 
da “Santa Casa”, hoje todo canalizado e embaixo do calçamento
 da Praça Doutor Lomelino Ramos Couto.


Completando sua bondade, enviou generosamente, para conservação de Penicilina, no momento preciso, uma geladeira, juntamente com seu secretário, José Machado Freire 
e sua esposa Maria Motta Machado. 


O mesmo foi feito para o “Hospital de Nossa Senhora
 da Saúde”, de Diamantina MG.        


Sua esposa, Maria Luiza Horta Duarte, também doou, em nome de “Pedro Duarte”, falecido em 31 de maio de 1947, um Apartamento no ano de 1949, que recebeu o seu nome, ao lado de outro Apartamento que obteve o nome de “Dr. Lomelino Ramos Couto”, doado pelo próprio médico.

Em frente ao edifício da “Santa Casa de Caridade”, 
Pedro Duarte construiu o “LACTÁRIO PEDRO DUARTE”,
 que chegou a atender aproximadamente 14 mil crianças em Diamantina e arredores, porém foi desmanchado,     inexplicavelmente, na gestão do Prefeito
                 Dr. Silvio Felício dos Santos.                                             


Sejamos, Voluntariamente,
“Testemunhas da Esperança”, 
na “Santa Casa de Caridade”!
 “Existe a ` Arte do Amar ´, porque o mundo 
é de quem mais o ama e sabe dar prova disso”.

“Para que resplandeça o Amor 
que vem de Deus, devemos amar a todos,
 sem excluir ninguém”. 

***
“Nosso Compromisso Íntimo”
 é
“Viver Uma ` Vida com Vida´ ”.

(das Palestras do Lahma/Doutor).

***
- “Os doentes que assistimos um dia nos levarão a contemplar a Face de Deus”.
“Veja sempre no doente o Cristo”.
(São Camilo de Lélis – protetor dos doentes e enfermeiros).

HINO DO BICENTENÁRIO DA "SANTA CASA"

Duzentos anos da  "Santa Casa" de Caridade de Diamantina.
Mais uma vez a inspiração poética de Padre Celso compôs os versos deste Hino. Foi um dos mais dificeis, mas consegui musicá-lo.
Letra - Padre Celso de Carvalho
Música  - Eloi Faria
Mil vezes salve, duzentos anos:                                                Do pobre vale, dos longes ermos
mil vezes salve, cantam ufanos                                                 acorrem logo tantos enfermos  
os filhos todos desta cidade:                                                     buscando alívio na sua dor.
é Diamantina que exulta e canta                                                 Mil enfermeiros, mil enfermeiras
 duzentos anos  de casa santa                                                    aqui doaram vidas inteiras
-da Santa Casa de Caridade.                                                     em gestos largos de ben feitor. 
Quantas doenças, quantos gemidos,                                           As doces Filhas de São Vicente
e desesperos , e desenganos,                                                     lançaram sempre sobre o doente
na Santa Casa foram vencidos                                                   a sombra amiga do véu de irmã,
nesses benditos duzentos anos.                                                   fiel promesa do paraiso
                                                                 a quem confia a fé cristã
Germina a planta no coração              
de Manuel Portes, santo ermitão                                                  Nascendo  humilde, tão pequenina 
e cai na terra diamantinense.                                                         seguiu os passos da Medicina
Na caridade tem seu sustento,                                                      erguendo a bela Maternidade
seu dia a dia no sofrimento;                                                          "cercou-se o parto de segurança"
sofrendo cresce, pensando vence.                                                 e em paz serena mãe e criança
                                                                                                    sorriem livres de ansiedade.
Ilustres filhos de Diamantina               
famosos nomes na Medicina                                                          Duzentos anos de luta e glória!
aqui deixaram trabalho e amor.                                                      Aos esplendores de sua História,
Viveram anos de sua vida,                                                             a Santa Casa segue fiel
no bom combate, luta renhida                                                        cá fora vibram hinos e cantos
 doando afeto, vencendo a dor.                                                     lá dentro rezam dores e prantos
                                                                   do Céu sorri - lhes Santa Isabel!

COMENTÁRIOS SOBRE OS “FATOS HISTÓRICOS
+1 #7 19-06-2010 21h00min
A Escritora Maria da Conceição Duarte Tibães agradece aos senhores médicos,
Dr. Fernando Antônio Lopes Magnani e ao Lahma / Doutor, suas palavras cheias
de sabedoria, que esclarecem os princípios desta Entidade nos seus 220 anos de existência.
  
0 #6 18-06-2010 14h37min
A Escritora destes "Fatos Históricos" agradece ao ex-Administrador Hospitalar da Santa Casa,
Michel Eduardo da Silva a idéia e o pedido de escrever algo da História desta bi secular
Casa de Saúde, nossa “Relíquia”, cujo objetivo principal seria voltado mais especificamente
 para o Voluntariado.
 +1 #5 07-06-2010 11h07min
Caríssima Conceição Duarte Tibães seu trabalho engrandece esta
 bi-secular Instituição de Saúde.
Agradeço em nome de toda Diretoria pela dedicação e disponibilidade
para divulgar a nossa Instituição. Dalgésio João dos Santos - Diretor Administrativo
 +3 #4 06-06-2010 16h07min
Obrigado Cara Amiga Maria da Conceição Duarte Tibães!
Aprendi muito, em todos os momentos que estive diante de sua sabedoria!
Levo comigo uma bagagem de conhecimento por toda minha vida!
Um grande Abraço. Vitor Leandro
 +3 #3 02-06-2010 18h36min
Ao caro e mais novo amigo
Vitor Leandro
Agradeço de coração a sua grande ajuda
no serviço de colocar na Internet os "Fatos Históricos”.
 Aqui estaremos sempre às suas ordens.
A Escritora Maria da Conceição Duarte Tibães
 +2 #2 01-06-2010 23h01min
Agradeço ao senhor Provedor Walter Souza ter concordado com o nosso trabalho dos
 "Fatos Históricos" e, através de sua pessoa,  parabenizo  a todos  os  senhores  Provedores  que  passaram por esta Entidade e todo o bem que fizeram por ela durante todos esses anos.
Escritora: Maria da Conceição Duarte Tibães.

Presto uma homenagem póstuma a Antônio Carlos Fernandes, meu aluno, Parceiro nos escritos sobre John Rose e 1º Secretário da Mesa Administrativa da Santa Casa de Caridade.
  
+2 #1 10-05-2010 19h32min
Cara Conceição Duarte Tibães

Parabéns pelo conteúdo histórico e artístico desta página.
Em muito engrandece a Historia desta bi secular Instituição de Saúde!
Dr. Felipe Toledo Rocha
Diretor Técnico da SCCD